Sofrimento - Textos

Nosso trabalho

Temos uma pedagogia muito específica. Quando passo uma ideia gosto de usar como exemplo coisas chulas que classificam como mal, como errado. Faço isso porque quando se está histérico é preciso levar um tapa na cara.

É preciso mostrar como exemplo as coisas mais chulas para lhes dar esse choque, para ver se entram no ar de novo. Essa é nossa pedagogia: ir à fundo nos exemplo e não ficar na superficialidade, para ver se vocês despertam.

Outra coisa. Torno a repetir: não me considero dono de verdade nenhuma. O que estou falando aqui é o que acho, é a minha verdade, a minha posição. Se estou errado, estou aberto a qualquer um falar.

Mas, faça uma análise isenta: se você parar de lutar contra a vida, ela não vai ficar boa? Se a sua resposta for sim, tente colocar em prática o que falamos.

Você já jogou pôquer? É um jogo onde você aposta nas suas cartas. Não sabe o que tem na mão dos outros; precisa confiar apenas no que tem na sua mão.

Se ouviu tudo isso e achou que é um caminho que pode lhe fazer feliz, faça sua aposta, jogue suas fichas, tente. Veja se dá certo. Pode ser que não consiga ter paz, pode ser ... Eu não conheço a mão dos outros.

Agora, se não apostar na sua mão, naquilo que acha importante, naquilo que entendeu como caminho, com certeza nunca vai caminhar para lugar algum.

Vamos continuar? Falamos do vício do egoísmo, do sofrer; falamos da necessidade de não individualizar a vida, o eu e o outro. Há uma terceira coisa que precisamos falar ainda porque é algo muito importante neste processo de busca.