Um minutinho de atenção, por favor

Na ação universal Deus faz o corpo físico executar ações. Você, o espírito, apenas observa. Ao observar pode tomar três posturas: ter intencionalidade, indolência ou devoção a Deus. Só que para atingir a última postura, aquela que leva à felicidade, é preciso estar no presente. Não se pode viver no futuro ou no passado e alcançar a devoção. Para isso é preciso não viver a vida em blocos: ‘o que vou fazer de tarde, de noite, amanhã’? É preciso viver…

18 – Caminho do meio

Ficaram clara as três linhas de raciocínio humano? É importante conhecê-las porque para o ser humano o que não é sim, é não. Quando dizemos, por exemplo, que não se deve dar valor aos acontecimentos humano, ele entende que deve atingir a indolência. Não é isso. É o caminho do meio. Viver no caminho do meio, sem compulsão pela ação ou pela indolência, é um trabalho que consiste em não valorizar o que está sendo feito. Trilhá-lo é vivenciar a…

17 -Viver a existência espiritual sempre

Sabe por que você lava louça? Participante: não. Para que gere um novo acontecimento que será um carma, uma nova oportunidade para ser feliz. Ninguém lava louça para deixa-la limpa ou faz qualquer outra coisa por qualquer outro motivo. Deus gera a prática da ação e lhe dá a ideia de estar fazendo para servir como oportunidade de ser feliz. Dá, também, um resultado para ela com a intenção de gerar um novo carma, ou seja, um novo momento de…

16 -Viver em devoção a Deus

Lavar louça em sattva, de uma forma que leva à felicidade, é praticar a ação no momento que estiver fazendo, porque está e não para alguma coisa. Isso é viver em savatta, levar uma vida devocional. Porque viver dessa forma é viver em devoção a Deus? Vamos ver isso. O que é lavar louça ou qualquer outro ato que um ser humanizado pratique? Participante: uma ação universal. Perfeito. O que é uma ação universal? Participante: o amor de Deus de…

15 – Faz e não fica feito. E aí?

O que está fazendo? Lavando louça. Porque está lavando? Não sei. O que vai resultar desse seu trabalho?  Não sei. Não pode se ter respostas para essas perguntas porque se tiver, estará vivendo sob a égide de rajas e, por isso, ao alcance do sofrimento. Participante: não tem como lavar uma louça sem saber porque lavar? Tem sim. Participante: eu lavo para limpá-la. Se fizer isso, estará vivendo uma vida vivida com intencionalidade, sob o signo de rajas. É a…

14 – Síndrome do pânico

Participante: como vou dizer para mim mesma que não é importante lavar a louça se não é isso que sinto? É isso que estou dizendo: é preciso trabalho lento e gradualmente para se libertar dos gunas. Não será de uma hora para outra que vai fazer. O que está fazendo agora? Participante: ouvindo o que o senhor está falando. Certo, está me ouvindo, mas como está fazendo isso? Se estiver em rajas, não conseguirá ouvir e nem entender o que…

13 – Louça tem que ser lavada

Esse é o raciocínio sattva. Ele é vivido pelo puro, aquele que tem devoção a Deus. Só Deus alcança o viver com devoção a Deus, sattva, aquele que vivencia o minuto a cada minuto. Por isso preciso de um minutinho com sua atenção. Quem está devoto a Deus não tem atenção no prato que está sendo lavado ou no retirar a sujeira dele. Sua atenção no mundo mental concentra-se apenas em conhecer o que está sendo produzido pela razão para…

12 – Sattva

Vamos analisar um momento de uma existência humana para entender o que é viver com reto entendimento. Quando se lava um prato física e mentalmente a razão usa das qualidades racionais, rajas e tamas, para poluir aquele momento. Por isso, o ser precisa agir durante aquela ação para se libertar do pensamento. Só assim conseguirá se manter em harmonia consigo e com o universo. É sobre isso que pergunto a vocês: como agir na lida com os pensamentos daquele momento…

10 – Tamas

Participante: mas eu não consigo pensar em uma coisa só. Conseguir isso é o fruto de um trabalho e não algo que surge espontaneamente. Participante: penso em quatro cinco coisas ao mesmo tempo. Fico nervosa com pessoas que ficam atentas apenas a uma coisa e não conseguem pensar em outras ao mesmo tempo. O que você está dizendo é que fica nervosa com pessoas que possuem pensamento com características tamas. Chegamos ao segundo guna, a segunda característica presente em um…

09 – A necessidade de agir

Participante: esse é o raciocínio que não é para racionar? Exato. Esse é o raciocínio ao qual você não deve se submeter, no qual não deve acreditar. Ele não deve servir como raciocínio real porque é especulativo, ele compara a percepção com o que está no consciente. Ao fazer isso, polui o que é percebido e você nem nota a impureza desse raciocínio. . Simplesmente acredita que ia acontecer uma batida do carro em outro se… Quem disse que ia…