Uma oração não são palavras a serem recitadas, mas posturas emocionais que devem ser vividas para nos aproximarmos de Deus. É a partir dessa ideia que Joaquim de Aruanda analisa a oração que o próprio Cristo ensinou: o Pai Nosso.
Participante: eu estou desempregada, não ganho muito dinheiro, mas continuo junto com a minha filha pequena, estou estudando, estou no caminho de Deus …
Pode parar. Veja como já começa a confundir as coisas, já começa a misturar o bom material com o bem espiritual.
Até hoje os judeus não aceitam Cristo como o Messias, porque esperavam alguém que fosse salvá-los do jugo dos romanos, ou seja, esperavam alguém que agisse sobre as coisas humanas e satisfizesse os seus desejos mundanos. Só que Cristo veio para mostrar o caminho para o céu, a felicidade incondicional, e não para satisfazer anseios humanos. Apesar disso, até hoje os cristãos o chamam para libertá-los daquele que o dominam: quem age contra a vontade do ser, quem não segue seu código de normas.
Participante: esclareça uma coisa. No último pronunciamento você falou que amar o próximo seria comungar da visão dele. Nesse sentido até citou o exemplo das cores: se ele gosta de amarelo, irei gostar do amarelo. Porém, em outra oportunidade mais atrás, corrija-me se estiver confundindo as palavras, falou que amar o próximo seria respeitar o direito do próximo de ser, estar e fazer o que ele bem quiser, mas isso não queria dizer que deveríamos abandonar nossas convicções, apesar da recomendação de não acreditar, espiritualmente, nelas. Assim, estaríamos amando o próximo e a nós mesmos. Vi uma incongruência. Me ajude a entender isso.
‘Aí de vocês, professores da lei, fariseus é hipócritas’. Essa é a afirmação de Cristo, mas quem são os professores da lei? Joaquim diz que são os líderes religiosos, mas também todo aquele que quer ensinar ao próximo o que é certo. É a esses que o amigo espiritual se dirige analisando os ensinamentos do mestre.
Somos espírito, nisso acreditamos. Apesar disso, nada sabemos sobre o espírito. Pior, segundo o Espírito da Verdade, não podemos saber nada sobre ele, ou melhor sobre nós mesmos. Por isso, nessa etapa do estudo ‘Eu e Deus somos Um’, Joaquim faz uma análise sobre as crenças humanas sobre o ser universal e fala de uma forma Universal sobre ele.
Enviar texto por WhastappEnviar texto por Telegram Hoje teremos a análise do terceiro acontecimento do estudo da vivência espiritualista. Com isso vamos colocar mais um corrimão para que aquele que acredita haver em si algo além da matéria e que vive para este algo mais possa se apoiar na sua caminhada em direção a aproximar-se de Deus que faz enquanto está vivenciando acontecimentos humanos. Este corrimão será estabelecido a partir da compreensão de como se relacionar com outros seres humanos:…