O homem é quase sempre o obreiro da sua própria infelicidade. Praticando a lei de Deus, a muitos males se forrará e proporcionará a sai mesmo felicidade tão grande quanto o comporte a sua existência grosseira. (O Livro dos Espíritos – pergunta 0921) Agora podemos ir mais além. Veja o que fala o Espírito da Verdade na resposta: “O homem é quase sempre o obreiro da sua infelicidade”. O que quer dizer ser o obreiro da sua infelicidade’? Participante: aquele…
Concebe-se que o homem será feliz na Terra, quando a Humanidade estiver transformada. (O Livro dos Espíritos – pergunta 0921) Preste atenção ao texto: “Concebe-se que o homem será feliz na Terra, quando a Humanidade estiver transformada”. Que transformação da humanidade é essa que os seres humanizados estão esperando para ser feliz? Faço esta pergunta, porque a concepção de que a felicidade ocorrerá quando a humanidade estiver mudada, não é só de Kardec. A maioria dos seres humanizados acredita que…
“Vocês ouviram o que foi dito: ‘Ame os seus amigos e odeie os seus inimigos.’ Mas eu lhes digo: amem os seus inimigos e orem pelos que perseguem vocês, para que vocês se tornem filhos do Pai de vocês, que está no céu. Porque ele faz com que o sol brilhe sobre os bons e sobre os maus e dá chuvas tanto para os que fazem o bem como para os que fazem o mal. Se vocês amam somente aqueles…
Por favor, agora me permitam um minutinho. Toda essas conversas que vamos ter estão ligadas àquilo que vocês chamaram de pandemia. Está ligada ao que vem acontecendo há um ano, não só no Brasil, no mundo. Como disse na nossa mensagem preparatória a essa conversa, não existe planeta terra, não existe vida. O que há é um campo de prova espiritual e as provas de uma encarnação. Sendo assim, essa pandemia é mais uma provação. E, toda provação tem como objetivo levar o ser a libertar-se da razão humana, extrapolar a razão, e amar ao próximo, a todos e a tudo.
Participante: além de dar ao outro o direito de ser, estar ou fazer o que quiser, me chamou a atenção uma outra definição de Joaquim que me identifiquei bastante: Amar é divinizar a tudo e a todos. Poderia comentar?
“Vocês ouviram o que foi dito aos seus antepassados: ‘Não mate. Quem matar será julgado’. Mas eu lhes digo que qualquer um que ficar com raiva do seu irmão será julgado. Quem disser ao seu irmão: ‘Você não vale nada’ será julgado pelo tribunal. E quem chamar o seu irmão de idiota estará em perigo de ir para o fogo do inferno. Portanto, se você estiver oferecendo no altar a sua oferta a Deus e lembrar que o seu irmão tem alguma queixa contra você, deixe a sua oferta ali, na frente do altar, e vá logo fazer as pazes com o seu irmão. Depois volte e ofereça a sua oferta a Deus.” (Mt. 5, 21 a 24)
Isto quer dizer que não existem os sete pecados capitais. Qualquer ato emocional que não seja amor, mas contrariedade, é passível da mesma pena.
A menina, que foi citada, que matou os pais ou você dizer para sua esposa que ela está errada em algum pequeno aspecto, tem para Deus tem a mesma força e intensidade. É isto que está sendo ensinado nessa parte do acordo: qualquer atitude que seja contrária ao outro tem o mesmo peso para Deus, não importa qual seja.
Pergunta 0930: É evidente que, se não fossem os preconceitos sociais, pelos quais se deixa o homem dominar, ele sempre acharia um trabalho qualquer, que lhe proporcionasse meio de viver, embora deslocando-se da sua posição. Mas, entre os que não têm preconceitos ou os põem de lado, não há pessoas que se veem na impossibilidade de prover às suas necessidades, em consequência de moléstias ou outras causas independentes da vontade delas? Numa sociedade organizada segundo a lei do Cristo, ninguém…
Participante: esclareça uma coisa. No último pronunciamento você falou que amar o próximo seria comungar da visão dele. Nesse sentido até citou o exemplo das cores: se ele gosta de amarelo, irei gostar do amarelo. Porém, em outra oportunidade mais atrás, corrija-me se estiver confundindo as palavras, falou que amar o próximo seria respeitar o direito do próximo de ser, estar e fazer o que ele bem quiser, mas isso não queria dizer que deveríamos abandonar nossas convicções, apesar da recomendação de não acreditar, espiritualmente, nelas. Assim, estaríamos amando o próximo e a nós mesmos. Vi uma incongruência. Me ajude a entender isso.
Participante: como podemos nos manter em equilíbrio realmente amando e auxiliar outros a essa atitude mais amorosa? Me refiro a esses momentos de pandemia.