“Felizes os que choram, pois Deus os consolará”. (Mt 5, 4)
Quem são as pessoas felizes segundo esse ensinamento? Aqueles que aceitam o sofrimento. Para viver a verdadeira felicidade é preciso passar pelo sofrimento. Não se consegue isso acabando com o sofrimento.
“Quando Jesus viu a grande multidão, subiu um monte e sentou-se. Os seus discípulos chegaram perto dele e ele começou a ensiná-los dizendo assim:” (Mt 5, 1 e 2)
Agora é que realmente vai começar a nossa caminhada em busca da Bem-aventurança.
“Felizes os que sabem que são espiritualmente pobres, pois o Reino do céu é deles”. (Mt 5, 3)
Mas, há mais um detalhe no ensinamento de Cristo. Ele diz que devemos servir a Deus. Quando fizermos isso e estivermos ajudando alguém, qual deve ser a nossa preocupação?
Participante: servir a Deus …
Isso. Sendo isso verdade, qual não deve ser a minha preocupação? Em não salvá-lo, em não torná-lo melhor, em não lhe levar para a felicidade.
“Jesus andou por toda Galileia ensinando nas casas de oração anunciando a Boa Notícia do Reino de Deus e curando as doenças e sofrimentos do povo. As notícias a respeito dele se espalharam por toda a região da Síria. Por isso o povo levava a Jesus pessoas que sofriam de várias doenças e de todos os tipos de males, isto é, pessoas dominadas por demônios, epiléticos e paralíticos e ele curava todos. Grandes multidões o seguiam; eram gente da Galileia, das Dez Cidades, de Jerusalém, da Judéia e das regiões que ficavam do outro lado do rio Jordão”. (Mt 4, 23 a 25)
“Quando Jesus andava pela beira do lago da Galileia viu dois irmãos que eram pescadores: Simão, também chamado de Pedro e André. Eles estavam pescando no lago com redes. Jesus disse: venham comigo que eu ensinarei vocês a pescar gente.
Eles largaram logo as redes e foram com Jesus.
Um pouco mais adiante ele viu outros dois irmãos, Tiago e João, filhos de Zebedeu. Eles estavam no barco com o pai e consertavam as redes. Jesus os chamou e eles no mesmo instante deixaram o pai e o barco e o seguiram”. (Mt 4, 18 a 22).
Essa é uma parte importante para os missionários. Para eles o caminho é: se chamados para pescarem gente, larguem tudo o que estão fazendo, e sigam o chamado. Como não é importante para a caminhada geral, vamos nos restringir a esse pequeno comentário.
“Quando Jesus soube que João tinha sido preso, foi para a região da Galileia. Não ficou em Nazaré, mas foi morar na cidade de Cafarnaum, perto do lago da Galileia, na região de Zebulom e Naftali”. (Mt 4, 12 e 13)
Porque Jesus só foi para a Galileia depois que João Batista foi preso?
Participante: tem informação sobre isso na Bíblia?
“Depois o diabo levou Jesus para um monte muito alto, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e as suas grandezas e disse: eu lhe darei tudo isso se você se ajoelhar e me adorar. Jesus respondeu: vá embora, Satanás. As Escrituras Sagradas afirmam que se deve adorar o Senhor, o seu Deus e servir somente a ele.
Então, o diabo o deixou e os anjos vieram e cuidaram de Jesus”. (Mt 4, 8 a 11)
Adore somente o seu Deus e sirva somente a Ele: isso faz parte do acordo.
“Em seguida o diabo levou Jesus até Jerusalém, a Cidade Santa, e o colocou na parte mais alta do Templo. Então disse: se você é Filho de Deus, jogue-se daqui de cima, pois as Escrituras Sagradas dizem que Deus mandará que os seus anjos cuidem de você; que eles vão segurá-lo com as suas mãos, para que nem os seus pés sejam feridos nas pedras. Jesus respondeu: mas, as Escrituras Sagradas também dizem que não se deve pôr à prova o Senhor, o seu Deus”. (Mt 4, 5 a 7)
A felicidade incondicional ou Bem-aventurança não pode ser oriunda de uma vitória num desafio a Deus.
“Então, o diabo chegou perto dele e disse: se você é filho de Deus, mande que essas pedras virem pão. Jesus respondeu: as Escrituras Sagradas afirmam que o ser humano não vive só de pão, mas vive de tudo o que Deus diz”. (Mt 4, 3 e 4)
Aqui começamos realmente a ver o caminho da Bem-aventurança.
“Então, o Espírito Santo levou Jesus ao deserto para ser tentado pelo diabo. E depois de passar quarenta dias e quarenta noites sem comer, Jesus estava com fome”. (Mt, 4, 1 e 2)