Mateus

02b – Intencionalidade da oração

“Nas suas orações, não fiquem repetindo o que vocês já disseram, como fazem os pagãos. Eles pensam que Deus os ouvirá porque fazem orações compridas. Não sejam como eles, pois, antes de vocês pedirem, o Pai de vocês já sabe o que vocês precisam antes de pedirem.” (Mt. 6, 7 e 8) Esse é outro detalhe desse item do acordo. A oração, como um ato religioso, não pode ser feita com nenhuma intencionalidade. Nenhuma. ‘Não peço nada, só rezo para…

02a – A oração hipócrita

“Quando vocês orarem, não sejam como os hipócritas. Eles gostam de orar de pé nas sinagogas e nas esquinas das ruas para serem vistos pelos outros. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: eles já receberam a sua recompensa. Mas você, quando orar, vá para o seu quarto, feche a porta e ore ao seu Pai, que não pode ser visto. E o seu Pai, que vê o que você faz em segredo, lhe dará a recompensa.” (Mt. 6,…

01 – A caridade

Estamos estudando o Novo Testamento, ou seja, o novo acordo de Deus com os espíritos encarnados feito através de Cristo, o intermediário desse acordo. Ele contém uma série de orientações que, se seguidas, fazem o ser encarnado ganhar a bem aventurança, a felicidade que os santos sentem. Estamos vendo primariamente o Evangelho de Mateus. Vamos continuar agora. “Tenham o cuidado de não praticarem os seus deveres religiosos em público a fim de serem vistos pelos outros. Se vocês agirem assim,…

Um só Mestre

Você não devem ser chamados de “mestre”, pois todos vocês são irmãos uns dos outros e têm somente um Mestre.

Que maravilha de ensinamento: todos somos irmãos, ou seja, somos iguais. Você não pode ser um mestre, ou seja, saber das coisas mais do que os outros, pois se assim fosse seria melhor que os outros.

Somos todos iguais, irmãos entre si. Se você tem o direito de achar que sabe é preciso que dê ao outro o direito de achar que ele também sabe. Se ele não faz como você fala é porque fez do jeito que achava que deveria fazer. Se ele não fez é porque achava que não tinha que fazer.

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Querem ser respeitados

Gostam de ser cumprimentados com respeito nas praças e de ser chamados de mestre.

Por que o professor da lei gosta de ser cumprimentado com respeito? Para ele, o respeito é a prova da fama. Os professores da lei gostam que os outros digam o quanto ele sabe. Gosta que os outros estejam sempre afirmando: ‘é um prazer e uma honra lhe cumprimentar’.

Por que eu deveria ter essa deferência especial pelo professor da lei já que ele é um ser humano igual a mim? Se ele vive a vida da mesma forma que eu (baseado no individualismo), então, porque é preciso bajulá-lo? Na verdade, o professor da lei não quer ser respeitado, mas bajulado. O que ele exige é o respeito pela sua superioridade. 

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Querem os lugares de honra

Preferem os melhores lugares nas festas …

O professor da lei não aceita passar incógnito. Ele quer a posição de destaque onde quer que esteja. Não aceita ser mais um, mas quer ser sempre o principal. Esse é o professor da lei.

É aquele que se vangloria de ser o responsável por tudo, ser o dono de todas as coisas, aquele que sempre sabe. Esse é o professor da lei. Ele faz questão de sempre falar tudo o que sabe e quer estar sempre rodeado de outros que lhe adorem.

Para ele a bajulação é o alimento, é o ar que respira: não consegue viver sem. Imagina que terá isso por toda eternidade, mas mal sabe o que lhe reserva o destino depois da saída da carne: o abandono completo. Não como uma penalidade, mas para aprender a ser humilde.

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São vaidosos

E olhem os pingentes grandes nas suas capas.

O “professor da lei” adora se enfeitar, estar bonito. Sabe para quê? Para causar boa impressão. Para que? Para mostrar o quanto é superior. Para que? Para poder amarrar fardos nas costas dos outros. Este é o ensinamento do Cristo.

Quando você vê uma pessoa excessivamente arrumada, “engomada”, é um “professor da lei” querendo aparecer, mostrar o quanto ele é importante. Age assim porque a humanidade acredita na aparência estética.

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Mostrar o quanto sabem

Fazem tudo para serem vistos. Vejam como são grandes os trechos das Escrituras Sagradas que eles copiam e amarram na testa e nos braços!

Os sacerdotes, “professores da Lei”, no tempo do Cristo, tinham por hábito copiar pedaços dos textos sagrados em pergaminhos e prender nas roupas. Com este gesto afirmavam que possuíam o conhecimento daquele trecho. Isso é tradição até hoje: os judeus ainda enterram na porta da casa um pedaço da Tora.

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Amarram fardos pesados

Amarram fardos pesados e põem nas costas dos outros, mas eles mesmos não os ajudam, nem ao menos com um dedo, a carregar esses fardos.

Todo “professor da lei” amarra fardos pesados nas costas dos outros: o que Cristo quis dizer com isso? Colocam obrigações e responsabilidades imensas sobre os outros. O professor da lei está sempre gerando obrigações para os outros, criando deveres para o próximo, os quais não o ajuda a realizar nem com um dedo. Isso é o que Cristo ensina.

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Não fazem o que falam

Por isso, vocês devem obedecer e seguir tudo o que eles dizem. Porém, não imitem as suas ações, pois eles não fazem o que ensinam.

A primeira constatação de Cristo: todo professor da lei tem autoridade, pelo conhecimento, para ensinar lei, mas perde a autoridade no momento que não pratica o que ele mesmo ensina.

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