Reforma Íntima

O que o coração sente a razão não conhece

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Participante: aprendi que sabemos quando a coisa vem do coração por ser pacífico e tranquilo. Quando vem da mente, ego, vem junto um estado de empolgação. Como fica isso?

Se sabe alguma coisa, já não vem do coração. Nada que vem do coração pode ser conhecido pela razão.

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Não queira ser perfeito

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Participante: quando estou sozinho não fazendo nada consigo encarar o mundo como uma ilusão, crer que tudo está Perfeito e é a vontade de Deus. Quando estou com alguém ou fazendo algo esqueço completamente esse assunto. Devo trabalhar para encarar o mundo como perfeito e vontade de Deus em todo momento da vida? Se sim, como faço?

Não. O que deve fazer é aprender a vida que tem.

Se consegue fazer quando está sozinho, louvado seja Deus. Se não consegue fazer quando está acompanhado, louvado seja Deus também. Não queira ser diferente do que é naquele momento.

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Encerramento

Nesse encerramento quero falar uma coisa. Hoje foi apenas a introdução. Serviu para entendermos o objetivo do trabalho: identificar os ismos para que saibamos onde agir.

É a história sobre o conserto do barco no meio do oceano. Muitos técnicos e engenheiros formados tentaram consertar, mas ninguém conseguiu. Depois chegou alguém sem formação acadêmica que ouviu o barulho do barco, deu uma martelada em um ponto específico e consertou. Quando o dono do barco perguntou pelo preço do serviço, essa pessoa disse: um milhão. O dono disse que era um absurdo cobrar tanto dinheiro por apenas uma martelada. Foi que aquele que consertou nos ensinou a lição: “pela batida estou cobrando apenas um real, o restou é por saber onde bater”.

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Tristeza por não fazer o trabalho

Participante: tenho vivenciado uma realidade de intensa atividade no meu trabalho, nos afazeres domésticos e no cuidado com as crianças. Desde o contato com o EEU aprendi a lidar de modo harmônico com muitas situações que antes perderia a paz. Na sobrecarga atual isso não tem acontecido sempre e tenho enxergado tudo que acontece de mais simples como um problema. Fico irritada, chorosa e cansada porque preciso resolver tudo. Pode comentar?

O ismo do espiritualismo

Participante: qual seria o “ismo” do Espiritualismo?

Achar que você vai conseguir ser espiritualista (espiritualista espiritualista), nessa vida.

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A ayahuasca e a elevação espiritual

Participante: como a ayahuasca funciona? Ela traz consciência ao espírito humanizado? Traz consciência, sim. Ela altera a consciência, sim. Como? Trocando verdades. Troca seis por meia dúzia porque troca uma verdade por outra verdade. Ponha na cabeça uma coisa: tudo que vem à mente é criado como prova. Tudo do que você é consciente, ou seja, que conhece, sabe, não é verdade: é uma informação que vai gerar uma verdade que servirá como prova. A sua consciência não é verdadeira,…

A consciência sobre si mesmo

Se o ser humanizado não se prender apenas à questão da elevação espiritual e viver influenciado pelos conhecimentos e fé mística, não conseguirá aproveitar a sua encarnação no sentido de alcançar a elevação espiritual. Para isso ele precisa estar consciente da sua essência: o ser universal, o espírito. “55. Ó Partha, quando o homem está satisfeito no ser, pelo próprio ser em si e despojou-se por completo de todos os anelos da mente, então, diz-se que tal homem possui uma…

O vício místico

Por causa da prática mística que falei o ser humanizado, por exemplo, que tem uma dor de cabeça recorre a um centro espírita para tomar um passe. Acabado o passe, digamos que ele conseguiu se livrar daquela dor. Digamos, ainda que isso aconteça novamente, ou seja, que este ser humanizado consiga mais uma vez se libertar da dor após o passe. Quando isso acontece, ele não vê que este fim da dor é mais um acontecimento que lhe serve de…

A lei e a promessa

Irmãos, vou usar um exemplo da vida diária: quando duas pessoas combinam e assinam um contrato, ninguém pode quebrá-lo ou acrescentar qualquer coisa a ele. Pois Deus fez as suas promessas a Abraão e ao seu descendente. As Escrituras não dizem: “e aos seus descendentes”, como se fossem muitas pessoas. Mas dizem assim: “e ao seu descendente”, isto é, a uma só pessoa, que é Cristo. O que eu quero dizer com isto: Deus dez um acordo e prometeu cumpri-lo. A Lei, que veio quatrocentos e trinta anos depois, não pode quebrar aquele acordo nem anular a promessa de Deus. Porque, se aquilo que Deus dá depende da Lei, então o que ele dá já não depende da sua promessa. Mas o que Deus deu a Abraão, ele deu porque havia prometido.

O que eu vou falar agora é conhecido de vocês porque é “coisa da Terra”: quando se firma um acordo ele não pode ser destratado a não ser que aja comunhão entre as partes.

Deus fez um acordo com Abraão (receberei todo aquele que tiver fé) e este não poderia ser quebrado de modo algum, a não ser por aceitação de Deus e Abraão. Para compreendermos melhor o que Paulo ensina e o que estou querendo dizer, vamos precisar nos lembrar da história de Abraão.

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Cristo quebrou a lei

Os que confiam na sua obediência à Lei estão debaixo da maldição de Deus. Porque as Escrituras Sagradas dizem: “Todos os que não obedecem sempre a tudo o que está escrito no Livro da Lei estão debaixo da maldição de Deus”! É claro que ninguém é aceito por Deus por meio da Lei, pois as Escrituras dizem: “Viverá aquele que por meio da fé é aceito por Deus”. Mas a Lei não depende da fé. Ao contrário, como dizem as Escrituras: “Quem obedecer aos mandamentos da Lei viverá”.

Porém Cristo, tornando-se maldição para nós, nos livrou da maldição imposta pela Lei. Como dizem as Escrituras: “Maldito todo aquele que foi pendurado numa cruz”. Isso aconteceu para que a bênção que Deus prometeu a Abraão seja dada, por meio de Jesus Cristo, aos não-judeus e para que todos nós recebamos pela fé o Espírito que Deus nos prometeu.

Deixe-me comentar um pouco este texto de Paulo, pois pode ser que estejam meio “perdidos”.

Paulo começa falando que a lei é “boa”, depois diz que ela é “má” e acaba dizendo que Jesus Cristo, pela lei religiosa hebreia, é mal visto por Deus porque foi crucificado. Vou falar rapidamente sobre isto porque neste mesmo estudo já tocamos no assunto e ele também foi à base do “Estudo da Carta de Paulo aos Coríntios I”.

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