Participante: tenho vivenciado uma realidade de intensa atividade no meu trabalho, nos afazeres domésticos e no cuidado com as crianças. Desde o contato com o EEU aprendi a lidar de modo harmônico com muitas situações que antes perderia a paz. Na sobrecarga atual isso não tem acontecido sempre e tenho enxergado tudo que acontece de mais simples como um problema. Fico irritada, chorosa e cansada porque preciso resolver tudo. Pode comentar?
Enviar texto por WhastappEnviar texto por Telegram Participante: como a ayahuasca funciona? Ela traz consciência ao espírito humanizado? Traz consciência, sim. Ela altera a consciência, sim. Como? Trocando verdades. Troca seis por meia dúzia porque troca uma verdade por outra verdade. Ponha na cabeça uma coisa: tudo que vem à mente é criado como prova. Tudo do que você é consciente, ou seja, que conhece, sabe, não é verdade: é uma informação que vai gerar uma verdade que servirá como…
Enviar texto por WhastappEnviar texto por Telegram Se o ser humanizado não se prender apenas à questão da elevação espiritual e viver influenciado pelos conhecimentos e fé mística, não conseguirá aproveitar a sua encarnação no sentido de alcançar a elevação espiritual. Para isso ele precisa estar consciente da sua essência: o ser universal, o espírito. “55. Ó Partha, quando o homem está satisfeito no ser, pelo próprio ser em si e despojou-se por completo de todos os anelos da mente,…
Enviar texto por WhastappEnviar texto por Telegram Por causa da prática mística que falei o ser humanizado, por exemplo, que tem uma dor de cabeça recorre a um centro espírita para tomar um passe. Acabado o passe, digamos que ele conseguiu se livrar daquela dor. Digamos, ainda que isso aconteça novamente, ou seja, que este ser humanizado consiga mais uma vez se libertar da dor após o passe. Quando isso acontece, ele não vê que este fim da dor é…
Irmãos, vou usar um exemplo da vida diária: quando duas pessoas combinam e assinam um contrato, ninguém pode quebrá-lo ou acrescentar qualquer coisa a ele. Pois Deus fez as suas promessas a Abraão e ao seu descendente. As Escrituras não dizem: “e aos seus descendentes”, como se fossem muitas pessoas. Mas dizem assim: “e ao seu descendente”, isto é, a uma só pessoa, que é Cristo. O que eu quero dizer com isto: Deus dez um acordo e prometeu cumpri-lo. A Lei, que veio quatrocentos e trinta anos depois, não pode quebrar aquele acordo nem anular a promessa de Deus. Porque, se aquilo que Deus dá depende da Lei, então o que ele dá já não depende da sua promessa. Mas o que Deus deu a Abraão, ele deu porque havia prometido.
O que eu vou falar agora é conhecido de vocês porque é “coisa da Terra”: quando se firma um acordo ele não pode ser destratado a não ser que aja comunhão entre as partes.
Deus fez um acordo com Abraão (receberei todo aquele que tiver fé) e este não poderia ser quebrado de modo algum, a não ser por aceitação de Deus e Abraão. Para compreendermos melhor o que Paulo ensina e o que estou querendo dizer, vamos precisar nos lembrar da história de Abraão.
Os que confiam na sua obediência à Lei estão debaixo da maldição de Deus. Porque as Escrituras Sagradas dizem: “Todos os que não obedecem sempre a tudo o que está escrito no Livro da Lei estão debaixo da maldição de Deus”! É claro que ninguém é aceito por Deus por meio da Lei, pois as Escrituras dizem: “Viverá aquele que por meio da fé é aceito por Deus”. Mas a Lei não depende da fé. Ao contrário, como dizem as Escrituras: “Quem obedecer aos mandamentos da Lei viverá”.
Porém Cristo, tornando-se maldição para nós, nos livrou da maldição imposta pela Lei. Como dizem as Escrituras: “Maldito todo aquele que foi pendurado numa cruz”. Isso aconteceu para que a bênção que Deus prometeu a Abraão seja dada, por meio de Jesus Cristo, aos não-judeus e para que todos nós recebamos pela fé o Espírito que Deus nos prometeu.
Deixe-me comentar um pouco este texto de Paulo, pois pode ser que estejam meio “perdidos”.
Paulo começa falando que a lei é “boa”, depois diz que ela é “má” e acaba dizendo que Jesus Cristo, pela lei religiosa hebreia, é mal visto por Deus porque foi crucificado. Vou falar rapidamente sobre isto porque neste mesmo estudo já tocamos no assunto e ele também foi à base do “Estudo da Carta de Paulo aos Coríntios I”.
Ó gálatas tolos! Quem foi que os enfeitiçou? Vocês tiveram diante dos seus próprios olhos, uma descrição clara da morte de Jesus Cristo na cruz. Respondamsomente isso: vocês receberam o Espírito de Deus porque fizeram o que a Lei manda ou porque ouviram a Boa-Notícia do Evangelho e creram nela? Como podem ter tão pouco juízo? Vocês começaram pelo Espírito de Deus e agora querem terminar pelas suas próprias forças? Será que a experiência de vocês não serviu para nada? Não é possível! Será que, quando Deus dá o seu Espírito e faz milagres entre vocês, é porque vocês fazem o que a Lei manda? Não será que é porque ouvem e creem na Boa-Notícia?
Como dizem as Escrituras Sagradas a respeito de Abraão: “Ele creu em Deus, e por causa da fé Deus o aceitou como justo”.
Deixe-me comentar a respeito desta notícia sobre Abraão, mesmo já tendo tocado neste assunto anteriormente.
Que vocês fiquem na paz de Deus e saibam que, apesar deste velho falar alto demais, ele lhes ama e age assim para ver se “acorda” vocês.
Como eu disse antes: já aceitei durante muito tempo as pessoas dizerem que é impossível para o ser humano realizar o que ensino. Agi assim porque não podia passar todos os ensinamentos e ainda não tinha comentado determinados aspectos.
Depois de algum tempo comecei a retrucar esta mesma afirmação dizendo que o trabalho de prática dos ensinamentos seria tão difícil quanto cada um achasse que seria. Agora estou deixando bem claro: se você está na carne é porque já fez esta opção por Deus e se julgou capaz de “acertar”.
Participante: Mas, se você diz que temos que aprender para nós mesmos, como diz que todo aprendizado só serve para alimentar o ego? Conforme você afirmou, enquanto eu desejar a minha elevação não conseguirei. Para procurar mudar temos que conhecer os caminhos antes de ir e para isso precisamos desejar conhecê-los.
Conhecer um caminho é uma coisa; desejar seguir este caminho é outra. Veja: tudo que nasce como fruto de um desejo, de uma vontade, é dualista, ou seja, pode acontecer ou não. Se acontecer, você tem prazer (eu queria e consegui); se não acontecer, você sente dor (eu não queria e aconteceu). Portanto, tudo que é dual não pode levar à felicidade incondicional.