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Transite entre as coisas do mundo sem se apegar

Há um ensinamento muito interessante que já comentamos e vou usá-lo como base para a nossa conversa de hoje. Ele está no Bhagavad Gita. Krishna afirma: o verdadeiro sábio transita entre as coisas do mundo sem apegar-se a elas.

Vamos entender essa afirmação, pois servirá como guia para o assunto que vamos conversar hoje. 

Quem é o verdadeiro sábio? O ser humanizado que vocês afirmam que alcançou a elevação espiritual, ou seja, aquele que consegue vivenciar a felicidade pura e eterna.

Sobre esse Krishna afirma que ele transita entre as coisas do mundo, ou seja, vive com tudo que existe no mundo material. Quando fala assim, o Bendito Senhor não se refere apenas aos objetos, mas também aos elementos da natureza, às pessoas e aos acontecimentos. Refere-se a esses elementos, pois eles formam a totalidade as coisas do mundo.

Voltando a afirmação de Krishna, podemos, então, entender que aquele que para o Bendito Senhor aquele que alcança a felicidade pura e eterna transita entre as coisas do mundo. Ele não está em outro mundo, mas continua convivendo com os objetos, as demais pessoas e os acontecimentos.

Na verdade, os dois existem no mesmo local. A diferença entre os dois é que o sábio transita entre as coisas sem estar apegado a elas e o não sábio está apegado.

Apesar de agora termos quase uma noção completa do ensinamento de Krishna para prosseguirmos no nosso assunto de hoje, para a perfeita compreensão do tema precisamos entender ainda uma coisa: o transitar. O que é transitar entre os elementos do mundo? É viver a vida humana. Viver a vida humana é transitar entre os objetos, as coisas da natureza, as demais pessoas e os acontecimentos desse mundo.

De posse dessas informações chegamos, então, à compreensão perfeita do ensinamento de Krishna. O Bendito Senhor afirma que o sábio vive com todas as coisas desse mundo, mas não se apega a nada que faça parte do mundo material.

Essa é a compreensão final desse ensinamento que norteará a nossa conversa de hoje: aquele que é feliz verdadeiramente vive a sua vida relacionando-se com tudo o que existe sem apegar-se às coisas deste mundo. É a partir dessa compreensão que vamos falar agora sobre como viver desapegadamente. Já abordei este assunto de outras formas, mas desta vez vou tentar ser definitivo nesta questão.

01 – Ser humano

O que é um ser humano? Podemos definir ser humano como um ser espiritual vivenciando uma experiência humana. No entanto, esse ser vive exatamente ao contrário: imagina-se humano vivenciando experiências espirituais. Essa compreensão é importante porque quando viver dentro da realidade da sua existência, o seu foco da vida mudará. Enquanto vivenciar a vida como um humano que apenas realiza experiências espirituais o foco da sua vida serão os objetivos materiais. Apenas quando se souber espiritual vivendo uma experiência humana…

Aprenda a conviver com o desejo usando a fé

Eu fui morto na cruz com Cristo. Assim já não sou eu quem vive, mas Cristo é quem vive em mim. E esta vida que agora eu vivo, eu a vivo pela fé no Filho de Deus, quem amou e se deu a si mesmo por Deus, que me amou e se deu a si mesmo por mim. Não rejeito a graça de Deus. Pois, se é por meio da Lei que as pessoas são aceitas por Deus, então não adiantou nada Cristo morrer!

Veja bem: se uma pessoa for aceita por Deus simplesmente porque cumpriu a lei, porque fez tudo aquilo que é apontado como certo pela humanidade, então, posso afirmar que Cristo não foi aceito por Deus.

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Só ama quem está morto para a lei

(Gálatas 2, 17)

Mas será que isso quer dizer que Cristo ajuda o pecado a progredir? Claro que não! Se eu começo a construir de novo o que destruí, isso prova que estou quebrando a Lei. Portanto, quanto à Lei, estou morto pela própria Lei, a fim de viver para Deus.

Relembrando o que Paulo já havia nos ensinado, a lei é que cria o pecado. Mas, por lei não podem ser entendidos apenas os códigos doutrinários das religiões, mas todo dualismo com que vive o ser humanizado.

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Os caminhos da salvação

(Gálatas 2, 15)

Nós somos judeus de nascimento e não pecadores como os não-judeus. Porém sabemos que todos são aceitos por Deus pela fé em Jesus Cristo e nunca por fazerem o que a Lei manda. Assim nós também temos crido em Cristo Jesus para sermos aceitos por Deus pela nossa fé em Cristo e não por fazer o que a Lei manda. Pois ninguém é aceito por Deus por fazer o que a Lei manda. Quando procuramos ser aceitos por meio de Cristo, fica claro que somos pecadores como os não-judeus.

Ninguém é aceito por Deus por fazer o que a lei manda!

Isso quer dizer que de nada adianta ir à missa todo domingo, ao centro espírita toda quarta feira, à macumba as sextas, se vai por obrigação, para cumprir um mandamento legal. Não adianta nada procurar sua elevação espiritual, se a está procurando por obrigação, para satisfazer uma lei.

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Amar universalmente

Participante: você já falou por diversas vezes que é preciso amar a todos, mas acho que eu não sei bem o que é o amar universal. Poderia nos dizer o que é este amar e citar alguns exemplos na vida prática?

Posso, é fácil fazer isso.

O que é amar universalmente? É não amar egoisticamente.

Como na prática se sabe que está amando universalmente? Quando não distingui o certo do errado, o limpo do sujo, o arrumado do desarrumado, o bonito do feio.

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Ser cristão

Na verdade, este é o tema da palestra de hoje: ser cristão.

Para ser cristão de verdade é preciso lembrar-se do que Cristo disse: em verdade vos digo: quem não nascer de novo não verá o reino do céu. Por causa dessa afirmação, saiba que enquanto não renascer do espírito e da água não conseguirá a elevação espiritual, por mais que decore os ensinamentos, por mais que se diga cristão. E, para renascer do espírito e da água é preciso ser como Cristo foi.

Mas, para ser igual a ele, é preciso que você se lembre de algo importante que ele disse: não se serve a dois senhores ao mesmo tempo. Não se serve à materialidade, à humanidade e a Deus ao mesmo tempo.

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O pecado que Cristo nos faz cometer

Lembrem-se do que eu disse: o empregado não é mais importante do que o patrão. Se me perseguiram, também perseguirão vocês; se obedeceram aos meus ensinamentos, também obedecerão aos ensinamentos de vocês. Por causa de mim, vão lhes fazer tudo isso porque não conhecem Aquele que me enviou. Eles não teriam nenhum pecado se eu não tivesse vindo e falado a eles. Mas agora não têm desculpa para o seu pecado.

Neste ensinamento a fonte da célebre frase: a quem muito foi dado, muito será cobrado.

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Matar

Mas, e a ação do homem, é decisiva sobre o destino de outro homem? Ouça bem o que vai dizer agora o Espírito da Verdade:

528. No caso de uma pessoa mal-intencionada disparar sobre outra um projétil que apenas lhe passe perto sem a atingir, poderá ter sucedido que um Espírito bondoso haja desviado o projétil? Se o indivíduo alvejado não tem que perecer desse modo, o Espírito bondoso lhe inspirará a ideia de se desviar, ou então poderá ofuscar o que empunha a arma, de sorte a fazê-lo apontar mal, porquanto, uma vez disparada a arma, o projétil segue linha que tem de percorrer.

O projétil vai correr o trajeto para o qual foi lançado. Se um homem estiver no seu caminho e não tiver que morrer, receberá a intuição para chegar para o lado.

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Destino

Mas, esse conhecimento não deveria pertencer apenas aos espíritas. Os próprios cristãos não espíritas, que dizem não acreditar na existência do mundo espiritual ativo, para poderem demonstrar o seu amor por Cristo, deveriam acreditar nisso.

Falo assim porque o mestre conhecia essa Verdade. Sabia tudo o ia acontecer, que está predeterminado (até os fios de vossas cabeças estão contados) e participava dos acontecimentos guiado pelos espíritos. Isso deixou bem claro quando respondeu aos apóstolos que avisaram sobre a morte do seu amigo Lázaro: vamos lá, pois ele não morreu. Só está daquele jeito para que a glória de Deus seja alcançada.

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