01 – Oração

Vamos estudar hoje a “oração de São Francisco”. Só que antes de estudá-la é importante sabermos o que é uma oração, pois para nós elas são palavras recitadas. Na verdade oração é algo diferente disso e precisamos primeiro entender o que é orar para só depois podermos compreender as palavras que compõem a de São Francisco. Todos os mestres nos ensinaram que a oração é necessária, mas o que será orar, o que será uma oração? Em O Livro dos…

02 – Paz

“Senhor, fazei-me um instrumento da vossa paz”. Neste primeiro verso descobrimos um ponto fundamental para a vida: viver para ser instrumento de Deus. É isto que Francisco de Assis nos leva a compreender desde o início. Quando pede para ser instrumento da paz de Deus (“vossa”) ele demonstra que não quer agir por individualismo, a partir de nenhuma vontade própria (ser instrumento da paz dele). Todo seu sentimento está voltado em ser vir ao Pai e por isto a única…

03 – Amor

“Onde houver ódio que eu leve o amor”. O que é ódio? É o individualismo insatisfeito. Quando o ser humanizado não consegue o que quer, quando não gosta do que é feito, cria, primeiramente, a mágoa e a frustração. Elas se transformarão em raiva que levará ao ódio. Se o ódio nasce da contrariedade, o amor, aquilo que Francisco pede para ser instrumento, então, é a satisfação com as coisas da vida ou a felicidade sob quaisquer circunstâncias.Além disto, não…

04 – Perdão

“Onde houver ofensa que eu leve o perdão”. Ofensa é sentimento que denota um individualismo ferido. Um espírito só se sente ofendido quando o que acha, quer ou gosta, não acontece. Novamente a mesma situação humana do verso anterior: individualismo ferido. Desta vez, porém, para contrapor a este procedimento do espírito humanizado Francisco pede a Deus que ele seja instrumento do perdão. Portanto, precisamos compreender o perdão para encontrar a forma de vida sugerida na oração.Para os seres humanizados perdoar…

05 – União

“onde houver discórdia que eu leve a união”. A discórdia existe quando duas ou mais pessoas estão brigando, ou seja, onde há espíritos defendendo o seu individualismo para sobrepor a sua vontade a do outro. Para estes, que eu leve a união: é o pedido de São Francisco. A união, congraçamento, só acontecerá com o fim das vontades individuais. Jamais haverá união enquanto um espírito tiver vontade individual, pois não existem dois espíritos que querem a mesma coisa com a…

06 – Fé

“onde houver dúvidas que eu leve a fé”. Que dúvida pode haver na vida de um ser humano? Qual a dúvida que você pode ter? Só uma: saber o que está acontecendo na sua vida. Esta é a dúvida de todo espírito: para que nasci? Por que estou vivo? O que está acontecendo realmente, no sentido espiritual, neste momento?Francisco de Assis pede a Deus: onde houver dúvidas que eu leve a fé. Só a fé, confiança e entrega total a…

07 – Verdade

“onde houver erro que eu leve a verdade” O que é uma coisa errada? É aquilo que vai contra a verdade, o que é certo. Mas, se errado é tudo aquilo que vai contra a verdade quem pode dizer o que é verdadeiro, ou seja, quem tem a Verdade do Universo? Quem pode saber o que é Verdadeiro, Verdade Absoluta? Só Deus. Somente a Inteligência Suprema do Universo tem a capacidade de analisar e compreender perfeitamente tudo que acontece e…

08 – Esperança

“onde houver desespero que eu leve a esperança”.  O que é um desespero? Quando o ser humano fica desesperado? Quando acontece uma situação que ofende o seu individualismo e ele não consegue alterá-la. Quando isto ocorre o ser humano entra no processo de sofrimento e depois, junto com a depressão, vem o desespero. Francisco de Assis propõe servir como instrumento de Deus àqueles que vivem desta maneira para levar a esperança. Precisamos entender que esperança se propõe a levar, pois…

09 – Alegria

“onde houver tristeza que eu leve a alegria”.  Agora Francisco de Assis quer combater a tristeza, o sofrimento, dos seres humanos, ou seja, mais uma vez estamos falando de um sentimento resultante do individualismo ferido (não gostar do que está acontecendo). Para isto pede para levar a felicidade ao próximo, que ele seja instrumento da felicidade do próximo. Ele não se propõe a levar o prazer (levar a razão), mas sim a grande alegria desta vida que é Deus, que…

10 – Luz

“onde houver trevas que eu leve a luz”.  A Luz é Deus, é o amor de Deus: isso todos os mestres ensinaram. Mas, e a treva, o que será? É o individualismo que obscurece a sua vida, o seu mundo. ‘Onde houver individualismo que eu leve o Senhor, meu Pai. Onde houver o individualismo que eu leve a Sua Verdade, onde houver o eu quero que eu leve o Seu amor’. Esta é a luz que o Francisco de Assis…