Participante: como podemos identificar este limite, este fio da navalha na nossa liberdade?
Pense primariamente no outro.
Pense que você é livre para fazer, mas que sua liberdade é tão grande que pode abrir mão de tê-la para não prejudicar o outro, para não dar ao próximo uma oportunidade de viver um sofrimento. Ou seja, viva a sua liberdade vivenciando o amor incondicional.
Daí vem a grande lição de hoje, que também não é nova, mas é importante para realizar qualquer coisa: parar de buscar saber quem é você.
Vocês vivem buscando compreender quem são. Por causa dessa busca chegam a resultados como ‘eu sou um ser humano’, ‘sou um espírito’ ou ‘sou a luz’. No entanto, todas essas conclusões são ilusões. Você não é nada…
Para poder se alcançar a verdadeira liberdade é preciso viver a vida, que chamarei de impessoal.
Na vida impessoal não existem individualidades se relacionem. Essa forma de existir é universal, já que na existência real, aquela que existe além da matéria carnal, não há personalidades, pessoas, um eu, sob forma alguma. Se não existe um eu, o agente ou receptor de uma ação, não existe o próprio agir. Não existe ação, mas apenas vida.
Apesar de falar assim, deixem-me deixar algo bem claro: não estou brigando com ninguém, não estou dando nenhuma bronca. O que estou fazendo é chamar a atenção para um aspecto da prática dos ensinamentos. Na verdade, não poderia esperar de seres humanos nada diferente do que aconteceu.
É impossível para um ser humano seguir plenamente os ensinamentos dos mestres porque não possuem vida, não vivem. Vou explicar melhor o que estou dizendo.
A liberdade que o Espiritualismo Ecumênico Universal prega para aqueles que querem alcançar o espiritualismo é irrestrita e incondicional. O que pregamos é uma liberdade onde cada um seja realmente livre de tudo e de todos.
Apesar disso, não pregamos uma liberdade qualquer, mas sim uma liberdade com igualdade. O que quer dizer isso? Que pregamos uma liberdade onde aqueles que querem aproveitar a esta encarnação sejam livres, mas também respeitem a liberdade do outro.
Enviar texto por WhastappEnviar texto por Telegram Participante: é igual a história das duas princesas que tornaram-se escravas que você contava? Sim. Para quem não a conhece vou resumir. Na verdade essa história é a sinopse de um livro escrito pela Zíbia Gasparetto. Duas princesas foram sequestradas nos seus reinos e se tornaram escravas dos governantes de um povo. Moravam juntas no mesmo palácio. Uma era revoltada com a sua situação e demonstrava isso aos senhores; a outra não demonstrava…
É preciso falar sobre isso, porque se só digo que é preciso parar de querer não estaria preparando vocês bem para essa batalha. Isso porque, por mais que tentem, ninguém vai conseguir parar de querer as coisas ou de aplicar valores a elas.
Enviar texto por WhastappEnviar texto por Telegram Participante: É dito em Gálatas, capítulo 5: Para a liberdade Cristo nos libertou, permanecei, pois firme e não vos dobrei novamente a um jugo de escravidão. Está certo. Cristo nos libertou, mas do que? Do que será que Cristo nos libertou? Das verdades humanas… Cristo libertou-se das leis da religião, por exemplo. O que pode provar isso são os seus atos narrados no Novo Testamento: alimentar-se e fazer cura aos sábados, conviver com…