Como sempre quero começar nossa conversa fazendo um pequeno resumo do que vamos conversar.

Acho que todos ou a maioria ouviu a mensagem que mandei. Acho, também, que ela ficou bem clara: o estudo falando sobre amar acabou. Andamos muito naquele tema e ele se extinguiu quando descobrimos a existência dos ismos do ego, ou seja, quando descobrimos que o ego usa verdades que geram obrigações e necessidades com o objetivo de sensibilizar o seu egoísmo. Ou seja, preso as normas que geram obrigações e necessidades o ser humanizado, você, utiliza o seu egoísmo. Sendo assim, o que precisamos agora é aprender a conviver com esses “ismos”. Será isso que faremos daqui para frente. Comecemos…

Os ismos ou declarações da razão, são a sua vida. É o que o ego diz que você está vivendo. Como falei na introdução, viver é como ler um livro. Passam frases que geram ideia de existir alguma coisa que está sendo vivida. É a partir dessa realidade que começaremos a fazer esse estudo. Nele iremos conhecer os ismos, entende-los para podermos viver uma vida de tal forma que tenhamos paz e felicidade.

Antes de começar quero só passar mais um detalhe: esse trabalho não vai mudar em nada tudo que já conversamos até hoje, ou seja, não estarei desdizendo que o caminho para se ter paz é atingir o “não sei”. Definitivamente digo que o caminho é atingir o “não sei” e isso não muda.

Na verdade, o que estamos querendo é responder a uma pergunta que me foi feita: já estou ciente de que não devo não compactuar com nada, não aceitar nada, mas quando vou para o dia a dia a vida não me deixa atingir o “não sei”. É essa questão que vamos responder.

Sim, a vida, a descrição gerada pela razão, com ismos, não deixa você viver em paz, não deixa se libertar das verdades, não deixa atingir o “não sei”. Se isso é real, o que precisamos é conhecer os ismos para que, de posse da realidade deles, atinjamos o “não sei”. Por isso afirmo: esse trabalho tem como finalidade o conhecimento dos ismos que estão presentes na razão humana e que geram a ideia de estar vivo, de estar acontecendo. Vamos fazer isso para que com esse conhecimento comecemos a tirar a força da verdade que os ismos contém e assim ficar livre e atingir a vivência do “não sei”. É isso que vamos fazer.

Hoje, nesse primeiro dia, vamos falar genericamente dos ismos. A partir da semana que vem, então, vamos começar a conversar sobre cada ismo.

Se quiserem começar as perguntas.

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