A consequência dos ensinamentos recebidos

Eu queria começar fazendo uma pergunta: todos aqui acreditam em espírito? Mais uma: todos aqui acreditam em reencarnação? Graças a Deus. Só que há uma coisa que vocês não entendem e que trata-se de uma frase célebre no espiritismo: a quem muito foi dado, muito será cobrado. Acreditar em espírito e em reencarnação tem um preço, traz uma responsabilidade para quem tem essa crença. Que responsabilidade é essa?

O que esperar dessa vida

O que o espírito espera dessa vida. É preciso conversar sobre isso porque esse anseio espiritual é muito diferente do que vocês, seres ligados a uma razão humana, acham, sonham. Só sabendo disso pode haver a prática: abrir mão dos anseios humanos.

O ser humano na realidade espiritual

Quem é o ser humano? Filho de Deus? É isso que vocês dizem: o ser humano é o filho de Deus. Só que isso não é real. Ser humano, tornar-se humano é o castigo que Deus deu aos espíritos que no paraíso desobedeceram o Pai e comeram o fruto do conhecimento, o saber.

O anseio humano é inimigo de Deus

Participante: eu estou desempregada, não ganho muito dinheiro, mas continuo junto com a minha filha pequena, estou estudando, estou no caminho de Deus …

Pode parar. Veja como já começa a confundir as coisas, já começa a misturar o bom material com o bem espiritual.

Vídeo:

As normas humanas e a espiritual

Até hoje os judeus não aceitam Cristo como o Messias, porque esperavam alguém que fosse salvá-los do jugo dos romanos, ou seja, esperavam alguém que agisse sobre as coisas humanas e satisfizesse os seus desejos mundanos. Só que Cristo veio para mostrar o caminho para o céu, a felicidade incondicional, e não para satisfazer anseios humanos. Apesar disso, até hoje os cristãos o chamam para libertá-los daquele que o dominam: quem age contra a vontade do ser, quem não segue seu código de normas.  

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O errado tem o direito de estar certo

Participante: esclareça uma coisa. No último pronunciamento você falou que amar o próximo seria comungar da visão dele. Nesse sentido até citou o exemplo das cores: se ele gosta de amarelo, irei gostar do amarelo. Porém, em outra oportunidade mais atrás, corrija-me se estiver confundindo as palavras, falou que amar o próximo seria respeitar o direito do próximo de ser, estar e fazer o que ele bem quiser, mas isso não queria dizer que deveríamos abandonar nossas convicções, apesar da recomendação de não acreditar, espiritualmente, nelas. Assim, estaríamos amando o próximo e a nós mesmos. Vi uma incongruência. Me ajude a entender isso.