Participante: ontem eu estava conversando com uma mulher que diz que  fala com o Espírito Santo, e quando eu disse que amava o capeta veio uma dor onde tomo injeção para o meu problema de esquizofrenia, mas logo após alguns segundos a dor passou. O senhor poderia comentar?

Porque a dor é uma criação do ego. Não existe dor.

Em O Livro dos Espíritos há um trabalho muito bom sobre isso: as percepções do Espírito. O Espírito da Verdade fala bem claramente, “como é que pode uma perna, um pé que já foi arrancado coçar?” Isso acontece diuturnamente aqui no planeta: percepções em membros arrancados. Como pode, se a perna ou o pé não existe mais?

Porque a coceira não está na perna; está na cabeça, na criação mental. A dor não está no corpo, ela é uma criação mental. A dor é uma criação da razão, por isso um ismo do ego.

Não existe dor, porque não existe corpo. Acho muito interessante aqueles que dizem acreditam que é um espírito, mas ainda crê que ele tenha uma perna. Espírito não tem perna. Como é que alguém crê que é espírito e que tem perna?

Toda a ideia da existência do corpo, do seu funcionamento, seja corpo físico ou mental, é só uma ideia. Isso vamos ter que conversar também durante o trabalho. Precisamos parar de acreditar que existe o corpo e que ele funciona.

Não estou dizendo que você vai parar de sentir dor. Se ela for criada, terá. Mas na hora que for criada você poderá dizer: “está doendo? está, mas o que eu posso fazer?” Ao invés de dizer: “Meu Deus está doendo!”.

Participante: eu creio que ele fez uma relação da dor quando ele contrariou a mulher que dizia que falava com o Espírito Santo e ele disse que amava o capeta. Você pode falar sobre isso?

Posso: é uma criação do ego.

Não importa se a dor foi porque contrariou a mulher, por isso ou por aquilo. O importante é saber que a dor foi uma criação do ego e que para enfrenta-la é preciso trabalhar junto ao ego

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Participante: não tem nada a ver com a mulher?

A mulher é só um instrumento.

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