Que a paz de Deus esteja com vocês.
Na semana passada enviei uma mensagem a vocês. Nela falei do trabalho que tínhamos marcado para fazer on-line, um resumo de tudo que estudamos nos últimos quinze anos, e disse também do que pretendemos a partir de agora realizar quando viajarmos e estivermos com vocês pessoalmente. Disse que nestes contatos não iria mais responder questões, perguntas, sobre os ensinamentos, mas que queria e precisava conversar sobre situações de vida onde vocês vivem contrariedades, sofrimentos.
Como disse naquela hora, isso é importante ser feito, pois vocês precisam de um curso para aprenderem a viver. Precisam aprender a viver esta vida porque se dizem seres humanos maduros, crescidos, mas são crianças.
São infantis, pois quando o papai, a vida, chega do trabalho e não traz a bala que querem, choram, batem o pé, xingam e sofrem. Ou seja, por causa desta infantilidade, se contrariam por besteiras, por pouca coisa.
Isso é a coisa mais importante que podemos fazer: ajudar vocês a amadurecerem. Orientá-los para que deixem de agir como crianças que querem exigir da vida tudo aquilo que sonham, almejam e desejam.
Porque é importante se aprender a viver maduramente? Porque todos afirmam categoricamente que querem ser felizes. Até acredito que querem ser, mas não sabem ser, não conseguem ser. Porque? Porque são infantis, são imaturos no trato com a vida.
Essa é a importância desse trabalho que realizaremos a partir de agora na nossas viagens. Compreender a vida, compreender a forma como vivem, compreender a imaturidade com a qual vivenciam os acontecimentos da vida e com isso atingir uma maturidade que lhes leve a viver esta vida com felicidade.
Só que, infelizmente, nesse momento não estamos conseguindo viajar, sair para realizar as nossas conversas pessoais, como sempre fizemos. Antes que os imaturos venham com soluções mirabolantes ou com perguntas sobre o porquê não estamos viajando, digo logo: não estamos indo, ponto final. Não há motivos para nada. O que acontece é sempre a realidade e nela não estamos viajando. Ponto final.
Ora, se não estamos conseguindo viajar, se não estamos conseguindo ter o contato direto para realizar estas conversas que podem lhes ajudar a alcançar a maturidade e elas são importante, ao invés de lastimar, sofrer, como vocês fazem com as situações que são contrárias ao que querem, vamos pensar em outra forma de realizar este trabalho. A que encontramos para isso é abrir espaço para que, pelos meios que dispõem para entrar em contato conosco, possam colocar suas contrariedades, seus sofrimentos, os problemas das suas vidas para que possamos, de longe, dar respostas a estas situações de tal forma que lhes ajude a amadurecer.
Aliás, essa solução é muito mais universal do que ir a diversos lugares, pois ela atinge mais diretamente a todos. Além disso, o problema de um, com certeza, é o problema de muitos. Por isso, a resposta dada a um poderá ajudar a muitos.
Então, vamos começar este trabalho nos disponibilizando a orientá-los de longe sobre como viver os momentos onde existem sofrimentos, contrariedades. Como ele será feito? Estaremos abrindo para que, a partir de hoje, façam perguntas para que respondamos.
Vocês me dirão que já fiz isso uma vez, e isso é verdade. Só que naquela época disse que não queria perguntas sobre vida privada, sobre acontecimentos da sua vida. Agora falo ao contrário: eu quero problemas da sua vida, quero acontecimentos onde existe o sofrimento, a contrariedade. Digo isso para que possamos juntos conversar e tentar descobrir uma maneira madura de viver estas situações, ou seja, uma maneira que não inclua sofrimento.
Só tem um detalhe: este trabalho tem algumas restrições. Para explica-las vamos dar um exemplo. Aliás, é um exemplo que aconteceu muitas vezes ao longo dos últimos quinze anos. Uma pessoa me procura e diz: ‘meu namorado, noivo ou marido me abandonou, me largou, acabou a nossa relação. Estou sofrendo muito com isso. Como posso não sofrer neste momento’? Essa é uma questão de vida, é uma situação onde vocês precisam amadurecer para poder passar por ela sem sofrer. Por isso estarei aqui para responder.
Agora, se além da pergunta houver nas mensagens complementos como os seguintes, eu não responderei: ‘ele vai voltar’? ‘Porque ele terminou comigo’? ‘Será que arrumou outra’? Não estou me propondo a dar prognóstico para futuros, nem me predispondo a mostrar os motivos pelos quais este acontecimento ocorreu na sua vida, pois tudo acontece por um só motivo: porque acontece. O que me proponho nestas conversas é a falar com vocês sobre o sofrimento vivido e juntos analisarmos o acontecimento para podermos descobrir, então, uma forma de viver situações análogas sem sofrimento.

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