Participante: no caminho de trabalhar esse fruto da ação, cada um tem seu caminho, não? Alguns são mais mentais, outros mais emocionais. Não há um certo nem errado, não é mesmo. Isso é o que Deus deu a cada um como instrumento de trabalho nesta encarnação.
Para responder, peço: cite alguma emoção que você conheça.
Participante: raiva.
Você, então me diz que sente, que tem uma emoção, um sentimento que chama de raiva. Mas, pergunto: sente raiva de quem? Não se preocupe, cite qualquer pessoa.
Participante: daquela pessoa.
Porque sente raiva daquela pessoa? O que ela fez para que sentisse raiva dela?
Participante: ela mexeu em alguma coisa minha.
Agora preste atenção a tudo que me disse. Eu pergunto: onde está o sentimento, se tudo o que afirmou sentir nada mais é do que uma razão?
Você sente raiva de alguma pessoa por causa de um determinado acontecimento que ela praticou. Isso não é uma razão?
A partir de tudo isso tenho que lhe dizer que você não tem um sentimento, uma emoção, mas sim um pensamento, uma razão, um sentimento raciocinado que diz que está sentindo raiva. Sendo assim, essa emoção que afirma ter, nada mais é do que o fruto do comentário que a mente fez sobre alguma coisa.
A raiva é o fruto que um ser come quando acredita no comentário que a mente faz sobre uma pessoa. Não é uma emoção, porque contém razão: quem fez, o que fez, por causa de, como, quando e onde.
Nesse mundo, que é guiado pela razão, não existem emoções. Por isso sempre separei emoção de sentimento e chamo a emoção de sentimento racional, racionalizado. Isso porque só sente raiva, frustração, querer e amar por motivos racionais. Então, é razão e não emoção.

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