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Um detalhe: quando ajudar os outros, não se preocupe com a cura. Se acontecerá ou não, se será logo ou não, não importa no nosso auxílio às pessoas que sofrem.

Participante: Joaquim, a ideia de perfeição humana é quando existe a cura. Vemos a doença como algo negativo, ruim, mal.

Já dentro do nosso ponto de vista espiritualista, de que tudo acontece através de Deus, que é Causa Primária de todas as coisas, a doença não é negativa, ruim, algo que precise de uma cura. É algo que sai da boca de Deus.

Por isso, precisamos aceitar tudo como proveniente de Deus, seja o que chamamos de doença ou saúde, de ignorância ou inteligência, ou qualquer outra coisa que nós polarizamos como positivo e negativo enquanto na verdade tudo é o bem. Correto?

Sim.

Agora, todo esse discurso você não precisa fazer para quem está ajudando. Você precisa conhecer para se conscientizar da importância de fazer o trabalho de inteligência emocional em si e para ajudar os outros, mas não precisa falar a quem está ajudando.

Participante: nesse momento ele não precisa saber de tudo isso. O que precisa é ser retirado do sofrimento.

Perfeito.

Ficar tentando entender, compreender, saber informações sobre a doença ou porque aconteceu com você, não interessa. Saber essas coisas não vai acabar com o sofrimento. O que pode resolver, é a conscientização de que se tem a doença (continuo com o mesmo exemplo da síndrome do pânico) e que é incapaz de gerir a sua própria cura.

Isso se chama choque de realidade.

Isso é o harmonizar-se com a vida.

A harmonia com a vida não pode ser conseguida alterando-se o que está fora para aquilo que está dentro do ser humanizado (posses, paixões e desejos), mas harmonizar o que está dentro de si com o que acontece do lado de fora.

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