Participante: se a forma de viver está relacionada à consciência, como fica a sinceridade do nosso coração para alcançarmos a nossa evolução? Está relacionada à fé?

Volto a repetir: coração, para vocês, é o músculo que bombeia o sangue. Só isso.

Vocês não têm coração no sentido de sentimentos. Sabe porquê? Porque só amam aqueles que lhes amam, amam aqueles que acham certos, gostam daqueles que puxam o saco, gostam da comida pelo sabor ela tem. Cadê coração nisso? É tudo razão…

É a razão que lhe diz para amar fulano porque ele é muito bom. Não foi o coração que lhe disse isso.

Portanto, esqueça coração. Não dá para trabalhar essa ideia. Só dá para trabalhar a razão. Isso porque a razão cria a realidade.

Eu não sei se alguém aqui já passou por isso, mas tomem uma pancada na cabeça. Como resultado não saberão mais quem são, o que fizeram antes, o que vão fazer depois, o que pensavam, nada. Ou seja, apagando a sua razão, você deixa de ser quem é.

Tem um filme chamado “Quem Somos Nós”. Nesse filme os cientistas dizem assim: se eu ligar um terminal de computador à sua mente e inserir os dados no computador, você vai ser o que o computador disser que é. Pior: nem terá consciência de um dia ter sido outra coisa.

Ora, se você é tão frágil, se uma pancada ou um computador, faz deixar de ser quem é, vai se preocupar com o que?

Participante: como é saber pensar a vida de uma forma diferente? Até o final do ano nós saberemos, pois esse trabalho vai durar o ano inteiro.

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