Pergunta: Quando o senhor manda, por exemplo, amar, não está fazendo uma lei?

Eu não mando amar ou qualquer outra coisa. Nunca mandei ninguém fazer nada. O que eu ensino é o seguinte: se você quer alcançar a elevação espiritual tem que amar. Agora, se você não quiser alcançar, eu não vou obrigá-lo a atingi-la.

Aí está a diferença. Se você não quiser evoluir eu lhe dou o direito, se você não quiser amar, também. Agora eu lhe amo independente de você me amar.

Mas, poderiam me perguntar, como viver sem receber de volta por aquilo que fazemos? Com a oração do São Francisco: Pai, que eu console mais do que seja consolado.

Eu não obrigo. Nossa conversa nunca foi em tom de imposição, mas sim de orientação.

Pergunta: Não é essa a colocação. A questão de que devemos amar, de um modo geral, não é uma lei?

Não, é caminho.

Lei é obrigação. Você não é obrigado a amar, mas o caminho da evolução passa necessariamente pelo amor. Você pode ir por qualquer caminho, mas apenas esse leva a Deus. Não é uma obrigação, mas um caminho que precisa ser trilhado por aqueles que almejam aproximar-se de Deus.  

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