A segunda algema que quero conversar hoje é sobre a curiosidade que a mente humana gera sobre alguns assuntos deste mundo.

Já falamos um pouco disso quando conversamos no estudo Guerreiros da paz sobre a notícia do asteroide que cairia no planeta, quando conversamos sobre a presença de extraterrestres nesse orbe e suas abduções. Tocamos nisso quando falamos das profecias que existem no livro do Apocalipse. A curiosidade sobre elementos que não pertencem ao dia a dia das coisas humanas é outro elemento que a mente humana usa para distrair o ser humanizado da sua concentração no universo, no mundo universal.

Está dito bem claro: não cai uma folha da árvore sem que meu Pai faça cair. Isso quer dizer que não há uma pedra que se choque com a Terra sem que o Pai a faça cair. Não existe nenhum extraterrestre que conseguirá abduzir um ser humano e colocar um chip sem que o Pai faça isso acontecer. Se tudo depende de Deus, para que o espírito iria perder tempo com estes assuntos?

O ser liberto da matéria não possui curiosidade sobre acontecimentos futuros: espera Deus fazer. Depois que o Pai agir, ele vê, constata, o que Deus fez.

Se os assuntos onde a curiosidade foi aguçada pela mente não possuem reflexos para a vida eterna, são apenas algemas para prender a esse mundo. Trata-se apenas de temas para distrair da busca da elevação espiritual, do trabalho pela reforma íntima. Por isso o espírito não aceita a curiosidade que a razão cria.

A curiosidade distrai e atrapalha o trabalho da reforma porque enquanto a mente está ocupada, e você se ocupa também com asteroides, presença de extraterrestres e suas abduções, está deixando de amar alguém. Está criticando, acusando, brigando, levando em consideração a realização material do que a espiritual. Isso sem falar que está adquirindo a maior imperfeição que um espírito pode ter: aceitar a maçã, o fruto da árvore do conhecimento, o saber, que a cobra oferece.

É essa importância de conhecer e entender que determinados assuntos não possuem valor algum para o espirito, mas apenas para o humano. Exatamente porque o valor é apenas para o ser humano, aquele que está concentrado no ser, na sua busca espiritual, não deixa que eles o domine. Não deixa que esses assuntos despertem interesse.

Volto a deixar algo bem claro: não falo de atos. Não estou falando que não deva ler notícias sobre esses assuntos, que não deva conversar sobre eles. O que estou dizendo é que quando esses atos, acontecerem é preciso que internamente esteja focado nas coisas espirituais. Se o seu foco estiver no matar a curiosidade, no conhecer o que não conhece, com certeza se algemará à vida humana, à vida carnal. 

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