Cristo fala mais:

Ninguém pode entrar na casa de um homem forte e roubar os seus bens, sem primeiro amarrá-lo. Somente assim essa pessoa poderá levar as coisas que ele tem em casa.

Aí tem um grande ensinamento: ‘ninguém pode entrar na casa de um homem forte e rouba-lo sem antes amará-lo’. Vamos ver isso.

Quantas vezes acusam os outros de planejar o mal contra vocês?

Participante: com frequência…

Impossível!

Ninguém pode fazer o mal se você não estiver amarrado. Ninguém pode roubar nada seu se você não estiver amarrado.

Participante: e o que é esse amarrado?

Se você não estiver preso. Preso a quê? Ao que querer ter.

Só pode tirar alguma coisa de alguém se aquela pessoa quiser ter aquilo. Se não quiser ter, se não estiver amarrado, se não estiver preso a ter que ter, ninguém vai conseguir tirar nada.  

Saiba: ninguém pode fazer nada se você não deixar, se não consentir que ele faça.

Uma pessoa só pode fazer o mal, só pode lhe tirar alguma coisa, ou seja, provocar falta, se você estiver preso àquilo. Se não estiver, o outro pode até levar o que era seu, mas você nem vai dar falta. Assim, será como se nada tivesse sido levado.

Lembro de uma moça que veio me dizer que estava muito triste, muito chateada, porque tinha aberto uma vaga para um cargo superior ao dela. Tinha certeza que ia ser promovida, mas o chefe escolheu uma outro, que era mais novo de casa.

Essa pessoa está presa a alguma coisa: a certeza que ia ser promovida. Por isso sentia que roubaram dela a promoção. Se não tivesse certeza de que seria escolhida, daria parabéns ao outro sem a sensação de ter perdido algo.

Participante: a historinha que a mente criou inventou a maldade que o outro fez.

Participante: a mente começa a fantasiar mil coisas. Fala que é vantagem pessoal, que quis fazer de proposito, que manipulou as coisas…

Eu tenho certeza que fez de propósito’!

Participante: culpa a pessoa, culpa o chefe, culpa não sei quem, os amigos que estão em volta. Diz que a pessoa tem uma relação intima com o chefe.

Isso.

Para ela tudo isso é verdade, mas a realidade é que só houve perda porque estava presa a ter que ter. Se não estivesse presa, ou seja, se não estivesse amarrada a certeza de que ia ganhar a promoção do cargo, não sofreria.

Ficou claro?

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