Enviar texto por Telegram
Apesar de aqui mostrar todos estes esconderijos que o ser humanizado usa, não desqualifico nenhum deles. Tudo pode ser feito, tudo pode ser vivenciado. O que esses elementos não podem é servir de esconderijo para a não execução da reforma íntima.
Sendo espiritualista, acreditando que é o espírito, que a vida humana é apenas uma etapa de sua existência eterna que serve como um instrumento para aproximá-lo de Deus através da reforma íntima, o ser humanizado pode frequentar os cultos, orar, estudar, assumir posição de guia, trabalhar com a mediunidade, fazer a caridade material, buscar o místico, conferir super valores a elementos deste mundo e viver a totalidade da vida, sempre fazendo a reforma íntima, ou seja, liberto do apego às posses, paixões e desejos. Realizando essa reforma o ser humanizado viverá em paz, harmonia e felicidade em todo momento da vida carnal. Com isso terá alcançado a sua elevação espiritual.
Esse é o ponto importante que hoje não é levado em consideração pelos espiritualistas. A vida carnal na sua totalidade desde o nascimento até o desencarne é um processo de encarnação onde o ser universal coloca em provação tudo aquilo que aprendeu durante o seu período na erraticidade. Aqui, na doença ou na saúde, na felicidade ou na tristeza, o espírito precisa trabalhar para manter a sua felicidade e, com isso aproximar-se de Deus.
Como se mantém a felicidade? Amando a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. O que isso quer dizer na prática? Viver em harmonia com a vida humana, estando ela na felicidade ou na dor, na alegria ou na tristeza.
Por tudo o que foi exposto, conclamo a todos os espiritualistas a saírem de seus esconderijos e encararem o trabalho que se propuseram realizar durante essa encarnação. Os conclamo a deixarem de enterrar seu rosto na areia como fazem as avestruzes e enfrentarem a vida humana baseando-se na perspectiva espiritual que dizem acreditar.
Aquele que não age assim é como um covarde que durante os combates se esconde. Como disse, o problema não é como se vivencia a vida, mas o esconder-se atrás de atividades que em nada contribuem para a elevação espiritual. Fazendo isso, o ser humanizado está apenas descartando mais uma oportunidade para aproximar-se de Deus…