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(Gálata, 1, 6-7)

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Estou muito admirado de vocês estarem abandonando tão depressa aquele que os chamou por meio da graça de Cristo e de estarem aceitando outro “evangelho”. De fato não há outro “evangelho”, porém eu falo assim porque há alguns que estão aborrecendo vocês, querendo mudar o Evangelho de Cristo.

Quero falar muito sério a respeito disso.

Só há um único Evangelho, ou seja, um único acordo de Cristo com a humanidade. É aquele que é traduzido nos ensinamentos deixados pelo mestre nazareno.

Como já disse em outra carta de Paulo, infelizmente algumas pessoas alteraram o sentido do Evangelho de Cristo. O Evangelho ou o acordo de Cristo conosco é muito claro: viva essa vida com a felicidade que não é desse mundo. Todos os ensinamentos do acordo existem para conduzir para essa forma de viver.

No novo sentido, colocaram os ensinamentos como caminho para viver a busca da felicidade material, aquela que é oriunda da posse dos bens materiais. No entanto, essa vida não pode ser vivida com felicidade oriunda da posse de bens materiais, pois o benefício do acordo deixado pelo Cristo impõe que todos os espíritos encarnados vivam a sua existência carnal com fé e louvor a Deus. Só assim o mestre promete que encontrarão a bem-aventurança ou a felicidade incondicional ou universal.

Aqueles que querem mudar o sentido do evangelho, que prometem bens materiais (satisfação, prazer) utilizando para isso o acordo com Cristo (os ensinamentos do evangelho), não podem conduzir ninguém à glória eterna.

Quem vai a uma igreja, templo ou centro e o pastor, padre ou o mentor promete vida fácil, que ganhará o que quer, terá tudo o que deseja, que seus problemas acabarão, deve desconfiar, pois ali não se fala em nome de Cristo, pois ele não prometeu isto: prometeu a bem-aventurança, a felicidade que não é deste mundo.

Portanto, no relacionamento com as religiões, é preciso estar muito atento e jamais perder de vista o sentido do acordo feito com Cristo. Não importa que ensinamento usem, todos têm um sentido: viva a sua vida como Cristo viveu a dele e você alcançará a ressurreição, o renascimento.

Quem deturpar as palavras do acordo e quiser usá-las para prometer ou instigar a felicidade material não está ensinando o que Cristo ensinou. Poderá estar ensinando qualquer coisa, menos o que o mestre ensinou.

Isto precisa ficar bem claro, porque senão estaremos buscando em Cristo o que ele não prometeu. E aí, como não conseguimos, nos tornamos ateus ou então ficamos trocando de igreja dizendo que a anterior era muito fraca ou, ainda, acusando a Deus.

Isso é fundamental na vida: saber que nenhum mestre prometeu felicidade desse mundo. Todos prometeram a felicidade da próxima vida, que pode ser vivida quando ainda encarnado, mas não a felicidade desse mundo.

Não sei como podem prometer o bem desse mundo. Cristo foi tão claro com relação a este aspecto: “eu venci o mundo”. Se ele lutou para vencê-lo, com certeza, não ajudaria nenhum ser a perder para o mundo.

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