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A partir do que vimos até aqui, posso afirmar que proceder à reforma íntima é abrir mão do poder de conhecer (qualificar) as coisas. Isto acaba com a complexidade do espírito e o leva de volta à simplicidade.
Não existe reforma íntima sem abrir mão do poder de conhecer as coisas, de ver certo ou errado, bonito ou feio, magro ou gordo, bom ou mau. Esta é a reforma que os seres universais humanizados sempre foram conclamados a fazer.
Procurando na Bíblia Sagrada só encontraremos mensagens conclamando o espírito a não achar, não julgar, não criticar. Não existe uma só mensagem que aprove este modo de proceder. Conheça também as mensagens de todos os santos (espíritos que se tornaram simples) e verifique que só encontrará ensinamentos que dizem o que você não deve fazer, não pode ser.
Leia Emanuel e veja que ele informa sempre que você não pode atirar pedras nos outros. Entretanto, como o ser humanizado está preso à materialidade e por isso vivencia apenas a letra fria, imagina desse ensinamento que não pode pegar uma pedra no chão e atirar em outra pessoa…
Mas, não foi isso que o espírito puro quis dizer. O que ele realmente afirmou é que não se deve agredir ou acusar alguém de feio, errado, gordo, magro, etc. Fazer estas afirmações a respeito de alguém é o mesmo que atirar uma pedra muito grande e que, por isso, fere muito.
Fazer a reforma íntima é não encontrar bem ou mal, certo ou errado, bonito ou feio em nada nem em ninguém. Todo este achar é fruto do poder que o espírito imagina que ter e não uma realidade.
Agora, se o espírito foi expulso do paraíso porque comeu uma fruta que lhe deu o poder imaginário de conhecer o bem e o mal, como voltar ao paraíso? A única maneira é a reforma íntima, a mudança no íntimo de cada um que acabe com os conceitos que se cria sobre as coisas.
Isto sempre esteve escrito na Bíblia, que existe há milhares de anos. Sempre houve a informação de como se proceder para fazer a reforma íntima, assim como a informação de que se o espírito saiu do paraíso por começar a achar, se deixar de exprimir opiniões, para lá poderá voltar…
Essa é a reforma íntima que todos têm que fazer: mudar a maneira de ver o mundo. A reforma do planeta não pode passar pela mudança dos outros para o que você acha que ele deveria ser ou fazer, mas deve começar por você mesmo, deixando o outro ser o que ele é, sem que você o critique por isso.
Quando o espírito não mais estiver vendo erro no que os outros fazem, o erro acaba. As pessoas não irão alterar sua forma de proceder, mas será você que não mais terá o poder de encontrar erro no que fazem.