Enviar texto por Whastapp
Enviar texto por Telegram

Baixar arquivo

Participante: como podemos identificar este limite, este fio da navalha na nossa liberdade?

Pense primariamente no outro.

Pense que você é livre para fazer, mas que sua liberdade é tão grande que pode abrir mão de tê-la para não prejudicar o outro, para não dar ao próximo uma oportunidade de viver um sofrimento. Ou seja, viva a sua liberdade vivenciando o amor incondicional.

Vou dar um exemplo para ficar mais claro. Você sente-se livre e por isso imagina que pode falar palavrões à vontade, independente das pessoas ao seu redor. Será que pensando assim respeita a presença daquele que não quer ouvir este tipo de palavras?

Estou usando esse exemplo especificamente para responder a sua pergunta por que muitas pessoas já se afastaram de você por não concordarem com seu jeito de falar. Se afastaram porque não gostam de ouvir palavras de baixo calão e você nem se deu conta do incômodo que gerou a elas.

Quando falo assim não estou dizendo que é proibido falar palavrões. Palavras são apenas palavras e como já disse diversas vezes, o sentir-se ofendido está em quem ouve e não em quem fala. Apesar disso, por conta do amor incondicional que diz que quer alcançar deve se preocupar em não ser agente da oportunidade para que outras pessoas vivenciem uma ofensa criada pela mente.

Por isso digo a você que deve sentir-se tão livre que não se prenda à obrigação de falar palavras de baixo calão toda hora.

Com relação a essa liberdade temos ainda um caso que marcou história em nossas conversas e que uso sempre como exemplo. Quando falei que o sapato aperta por conta da obrigação de andar calçado, uma pessoa me disse que precisava ter sapatos nos pés porque no seu trabalho não poderia entrar descalça. Disse a ela que deveria usar o sapato não porque era obrigada pela sua empresa, mas porque era tão livre que os usava sem obrigação. É sobre isso que estamos falando. Como disse, o assunto não é novo, já que esse caso ocorreu há anos atrás, mas a mente humana não consegue compreendê-lo em essência porque ainda vive uma vida pessoal e quando isso acontece, a liberdade tem que ser preservada, mesmo que custe a infelicidade dos outros.

Compartilhar