Deus fez que Cristo dominasse todas as coisas e deu o próprio Cristo à Igreja, como único Senhor de tudo. Pois a Igreja é o corpo de Cristo; é nela que Cristo está completamente presente, ele que completa todas as coisas em todos os lugares. (Capítulo 1- versículos 22 e 23)
Neste trecho vamos trocar a palavra igreja, por religião. A partir disso, então, vamos falar das religiões. Só que não vamos falar em nenhuma religião especificamente.
Uma religião para ser cristã e poder aproximar o ser do Pai deve seguir integralmente os ensinamentos de Cristo: isso já foi alvo de conversa anterior. Somente com a consciência crística se chega a Deus.
Por esse motivo não adianta a religião ensinar que existe a ressurreição, mas afirmar que não existe a vida espiritual. Cristo não ensinou isso. A religião que muda o que o mestre ensinou, não leva o seu fiel a alcançar a elevação espiritual.
Também não adianta a religião ensinar o religioso pedir nos seus rituais o bem estar físico, se Cristo disse que não se deve amealhar bens na Terra. Não adianta os membros de uma religião quererem se meter em política, quererem ditar políticas, quando Cristo disse que se deve servir aos governantes.
Aí está a diferença. A religião que pode ser considerada cristã é aquele que aplica todo o ensinamento de Cristo, pois sabe que ele é o único caminho para chegar a Deus. Só isso.
Para se ter uma religião que sirva para a unidade com Deus através de Cristo é preciso se pregar com autenticidade os ensinamentos do mestre. Isso vale para todas as religiões, para todas as correntes religiosas: todas precisam guiar seus fiéis dentro da totalidade dos ensinamentos do mestre cujos ensinamentos são utilizados por ela.
Não se pode servir a dois senhores ao mesmo tempo: não se pode ter uma igreja de Cristo onde se queira servir o ser humano. Não dá certo…