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“Dá comunicações com os nossos mananciais celeste da intuição”.
“Imaginamos erradamente que aos espíritos só caiba manifestar sua ação por fenômenos extraordinários. Quiséramos que nos viessem auxiliar por meio de milagres e os figuramos sempre armados de uma varinha mágica. Por não ser assim é que oculta nos parece a intervenção que têm nas coisas deste mundo e muito natural o que se executa com o concurso deles” (O Livro dos Espíritos – Comentário à pergunta 525).
Existe todo um universo de seres que rodeia o ser humanizado. A cada momento, de acordo com a ordem de Deus, esses seres comunicam-se com os encarnados transmitindo a Causa Primária. Os órgãos do sentido do corpo físico não conseguem captar a presença desses seres e, por isso, os seres humanos se imaginam isolados no universo.
A conversa entre os seres desencarnados e os encarnados foi chamada de intuição.
“525 – Exercem os espíritos alguma influência nos acontecimentos da vida? Certamente, pois que vos aconselham”. (O Livro dos Espíritos)
Essas conversas são os pensamentos que o ser humano possui. As histórias que se formam durante o raciocínio são intuições que os seres desencarnados passam aos encarnados para que se produza o efeito (ato) que Deus quer. Todas as intuições têm por base a manutenção da Justiça Perfeita e do Amor Sublime no universo.
Apenas um detalhe: essa intuição transmitida pelos espíritos não está presa à lógica humana sobre intuição, ou seja, uma verdade, realidade, passada pelos espíritos. Elas, como dito, têm como objetivo fazer o que a Causa Primária quer que aconteça e não um aviso.
Como poder ver as coisas dessa forma? Utilizando o talismã que Cristo nos dá: os acontecimentos de agora. Enquanto o ser imaginar-se independente de Deus não conseguirá compreender as intuições que recebe e cada vez mais penetrará no individualismo, falindo a sua prova, encarnação.