Participante: todas as perguntas que tenho em minha mente esperam respostas de alguém que tenha mais conhecimento como o senhor com relação a mim, para me ajudar a balizar e balancear o meu conhecimento e a minha fé, como um pai ajuda seu filho.
Desculpe, mas se um pai ensinasse um filho, não haveria filhos desgarrados. Se um pai ensinasse um filho, não haveria alcoólatras. Pai não ensina filho algum. Aliás, ninguém ensina nada a ninguém: cada um aprende o que quer aprender.
Não posso responder às perguntas da sua mente. O máximo que posso fazer é dar armas para que você as responda. O que posso é transmitir um ensinamento. A partir dele você tem que buscar respostas às suas perguntas. Até porque, se respondesse suas perguntas, poderia ser que ainda duvidasse do que eu houvesse dito.
Sei que por cortesia diria que não duvidaria, mas não acredite nisso. Tem muitos que vêm aqui há anos, mas ainda estão buscando respostas em outros lugares. Não digo que fazem isso para ver se estou certo, mas para achar alguém que lhe diga o que fazer.
Só que o ser humano não conseguirá achar ninguém que lhe diga o que fazer nunca, a não ser que ele concorde em fazer o que é indicado. Se não concordar, por mais reconhecida que seja a fonte, o ser não fará nem acreditará naquilo.
Saiba de uma coisa: vocês só fazem ou acreditam no que querem. Se não acreditarem, jamais farão ou acreditarão naquilo.
Então, se aceitar uma ideia, você consegue acreditar numa coisa; se não aceitar, não acreditará. Posso me gastar de falar, mas se você não aceitar, nada terá.
Portanto, não tente esperar de mim respostas específicas. Tente gerar o seu entendimento sobre o que digo para que possa responder as questões a si mesmo.