Vão ser estes os critérios que usaremos para responder às proposições que me farão. A cada uma vou mostrar qual o objetivo que você está tendo naquele momento onde existe o sofrimento e mostrar que por causa dele não consegue ser feliz.
Por exemplo, se esta pessoa me afirmar que sofre porque ainda não achou emprego depois de dois anos procurando. Eu vou responder a ele que perdeu o objetivo de vida, que está objetivando ter um emprego e por isso sofre.
Sei que quando responder dessa forma vocês vão me dizer que ter emprego é importante porque é preciso comer. Pronto, apareceu outro objetivo de vida diferente do ser feliz: comer.
Participante: é possível o corpo parar em pé sem comer?
Sim, é possível. Mas, será que você chegará a este ponto? Acho que não. Se não estiver predestinado a isso não chegará.
Além disso, deixe-me lhe fazer uma pergunta: quantas pessoas vivem por aí que não têm o dinheiro para comer há muito tempo e a comida aparece? Elas vivem, mesmo não tendo condições de se sustentarem e para isso alimentam-se. Este alimento não chega a elas? Se chega, será que não chegará à você, se precisar?
O que fiz agora? Lhe dei argumentos para que você possa escapar da cilada gerada mente. É ela que está valorizando o alimento que você come dizendo que se não trabalhar não o terá e que é necessário tê-lo para existir. Ela faz isso para que você siga os objetivos que ela traça e com isso não utilize o seu poder para ser feliz.
É isso que é o importante que vocês precisam ter: argumentos para poder se livrarem dos outros objetivos de vida que a mente cria. É isso que faremos.
Vamos conversar com vocês, mostrar o objetivo que estão vivendo e que por causa dele estão sofrendo e tentar conversar gerando argumentos para que você consiga exercer o seu poder de ser feliz, ao invés de ficar andando de barquinho sem leme, ao sabor da onda. Entregando, como já disse, o seu bem mais precioso, que é a sua paz e harmonia, nas mãos de outra pessoa ou objetos.
Eu já disse isso neste trabalho: vocês entregam a sua joia mais preciosa nas mãos de uma comida, de um emprego, de uma família unida. Quem coloca seu bem na mão de outro, acaba sem.
Esse é o nosso trabalho. É sobre isso que quero conversar com vocês.
O que faremos aqui é entendermos que a felicidade é algo íntimo de cada ser e que só ele pode conferir a si mesmo. Entendermos porque vocês não conseguem ser felizes, ou melhor, quando não usa o poder para ser feliz. Compreender o que está bloqueando a sua capacidade de ser feliz é o que precisa ser feito e é isso que estaremos fazendo.
Não adianta, como já disse também, ficar aqui só conversando em cima de um acontecimentos específicos. Se fizermos isso pode ser até que consigamos traçar uma estrada para que você consiga utilizar o seu poder naquele momento, mas e daí? Você não criará o objetivo de vida de ser feliz e por isso vai escravizar-se a outros objetivos criados pela mente e neste momento sofrerá. Nestes momentos pode ser que não haja um Pai Joaquim para fazer a orientação. Por isso é muito importante trabalharmos do jeito que vamos trabalhar.
Agora, o que também é importante é que paremos de fazer discursos bonitos ou tratados filosóficos, porque senão na hora dos acontecimentos vocês não compreendem o que está se passando, porque não conseguem ser felizes, porque não conseguem usar a arma que dispõem.
Por isso, pedi as pessoas que me enviassem seus momentos onde acabam não usando o seu poder de conferir felicidade a si. Analisando cada momento a partir dessa visão de que você sofre quando persegue os objetivos traçados pela vida é que vamos conseguir estabelecer uma espécie de guia que pode lhe ajudar a vencer outros momentos. Portanto continuo no aguardo de novas questões.
Como disse, são duas as conversas preparatórias para a realização deste trabalho. A primeira foi essa. A segunda conversaremos em outro dia.