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“Indica rede de trilhos para o trabalho salutar”.
“Facilita o acesso da alma ao pensamento dos grandes mestres”.
A existência carnal do ser não é um passeio, uma viagem de férias. Ele se reveste da massa carnal e passa a viver no mundo mais denso com um objetivo: provar a Deus que é capaz de abandonar seus desejos e apenas amar. Assim sendo, podemos afirmar que a vida de um espírito é um trabalho.
A modificação da compreensão dos acontecimentos, de dependentes do querer de cada um para o desejo de Deus, é o trilho que pode levar à realização do trabalho de um ser. Sem isso, o espírito toma o caminho mais largo, que termina no sofrimento da contrariedade dos seus desejos.
Foi para ensinar esse caminho estreito que Deus, no seu Sublime Amor, enviou mestres ao planeta. Buda, Kardec, Cristo, os Apóstolos, os Profetas, Krishna, Maomé e tantos outros vieram à massa carnal nos ensinar que a existência humana tem que ser pautada com a plena consciência da ação de Deus.
Para ensinar o caminho a ser percorrido cada um, de acordo com sua época e os costumes dos povos para os quais falaram, deixou ensinamentos. O homem, interessado em satisfazer-se, alterou esses ensinamentos.
Ao invés de compreendê-los sob a ótica de Deus, buscou neles o caminho para a sua satisfação. Procura viver dentro dos ensinamentos, mas espera que o resultado desse trabalho seja a satisfação de seus desejos. O resultado do trabalho de um ser dentro dos ensinamentos do mestre não é a satisfação, mas a plenitude da felicidade espiritual.
O resultado daquele que segue os ensinamentos dos mestres não é a satisfação individual, mas a glória da felicidade universal na vida eterna. Alterando-se a visão dos acontecimentos a partir do abandono dos desejos, o ser pode então alcançar esse estágio de evolução e, aí, ser realmente feliz.