Participante: podemos dizer que quando queremos colocar o azulejo sobre o outro a prova vai ficando mais difícil porque …
… não venceu da outra vez. Apenas acha que venceu…
Participante: é o meu caso com meu filho, não?
Foi você que falou, não eu …
Participante: essa é a minha prova maior …
Não adianta querer colocar em prática ensinamentos em cima do relacionamento com o ‘seu filho’. A ideia de aquela pessoa ser o ‘seu filho’, é um azulejo, uma verdade, um conceito humano, que está sob o ensinamento o pressionando. É o odre velho onde quer guardar o vinho novo.
Participante: a preocupação da mãe nunca acaba.
Porque sua preocupação como mãe nunca acaba? Porque só ‘pintou’ a parede da sua mente. Não fez reforma alguma. Quando pinta sem retirar a tinta de baixo, a de cima acaba se descolorindo e aparece a de baixo.
Participante: aí tem que ir com o martelinho destruindo as verdades uma por uma …
Lembrou da história do martelinho, não é? É preciso agir e quebrar cada verdade, cada conceito que aparece em cada momento que surge.
Mas, onde preciso trabalhar, o que preciso martelar? Aquilo que se mostrar, a verdade que a razão usar. ‘Opa, estou sofrendo por causa dessa doença que pode me causar a morte. Isso quer dizer que se imaginava que tivesse vencido esse medo, sofrer por causa da doença está me mostrando que não. Na verdade apenas tapei o medo da morte com uma ideia humana que fala que vou continuar vivo’.
Participante: foi apenas uma ideia e não uma convicção.
Isso. Você teve um pensamento que falou que não existe morte, mas na realidade não destruiu esse medo dentro de si através de uma nova convicção.
Na verdade apenas tapou o sol com a peneira …