Isso é que estou querendo e vamos conversar muito.

Precisamos rever todos os ensinamentos os entendendo sob a ótica do ser humano e não do espírito. Vamos conversar o que você pode fazer com ele, já que acredita que pode fazer alguma coisa, nessa vida. Isso é muito mais prático e proveitoso do que ficarmos afirmando que Deus é a Causa Primária, pois você não sabe o que é Deus, causa ou o fato de ser primária.

O problema é que usar os ensinamentos dentro da sua finalidade não usam. A prática da busca da felicidade, que é uma atividade onde se usa os ensinamentos, acabou ficando esquecida. Ela foi soterrada pela curiosidade de saber o que os outros não sabem. Pior: quando respondo alguma questão, ficam achando que estão sabendo, quando não há nada a ser sabido.

Não importa se Deus é Causa Primária ou não, mas sim não julgar. Foi isso que Cristo disse. Saber que Ele é a Causa Primária pode ajudar a não julgar, por isso o transmitimos e não para que transformá-lo em um sábio.

Não mostramos esse ensinamento para que se torne um sábio, ou seja, imaginar que conhece Deus, que sabe como Ele cria ou deixa de criar, como é. Saber isso, mesmo que fosse possível ser alcançado o conhecimento absoluto do assunto, não levaria a lugar algum. Na verdade, só traria acumulo de conhecimentos vãos. Acumulo de verdades relativas que creem ser absoluta. É por causa delas que esquecem de não julgar, de amar, etc.

Acabei de falar outra coisa que vai fazer aqueles que buscam se tornarem sábios contestarem: vocês devem amar. Os sábios questionarão: ‘como posso amar se o senhor já disse que não sabemos amar’? Isso é uma mentira.

Eu posso dizer que não sabem amar, mas vocês acham que sabem, imaginam que sabem. Por isso, se agirem dentro dos seus achar, estarão amando. Viu, vocês sabem amar. Por isso disse que é mentira a crença de que não sabem.

Para amar não é preciso saber como é o amor universal, o que é: isso não interessa. O que interessa é amar e não conhecer o amor. É isso que quero conversar durante um tempo.

Vamos esquecer essa história de buscar compreender o ensinamento que fala que Deus é quem cria todas as realidades. Vamos apenas guardar a informação e usá-la como instrumento para não julgar os outros ou a nós mesmos, mesmo que não saibamos como isso funciona na realidade. Vamos deixar de transformar nossas conversas em debates acadêmicos que pretendem gerar provas irrefutáveis de que as coisas existem ou que pretenda descobrir o sistema de funcionamento das coisas espirituais.

A maioria que está aqui é novo. Mas, os mais antigos devem se lembrar quando falava que não gostava de conversar sobre ciência espiritual. Que preferia falar sobre doutrina, sobre como colocar em prática o ensinamento.

Claro que tudo o que estou dizendo agora está condicionado ao ensinamento de Deus como Causa Primária. Portanto, se depois de nossa conversa você puser em prática, pôs, se não puser, não pôs.

Esse é o tema de hoje: ‘Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa’. O que falo é o que falo, mas o que você vivencia é outra coisa. É sobre a sua vivência que quero conversar e não sobre o que falo.

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