“pois, é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado”

 Neste trecho da oração de São Francisco podemos ver a lei do carma. Nele também encontramos a máxima de Cristo: fazer aos outro o que você quer que ele faça para você.

No entanto, Francisco de Assis não fala em perdoar quem você quer perdoar, dar para quem você dar, ou seja, àquele que você julgue merecedor de receber, mas perdoar e amar a todos incondicionalmente.  

Vivenciar este ensinamento é a maior sabedoria que um ser humanizado pode alcançar, pois nele reside o motivo da existência carnal, o objetivo da encarnação.

Todos os espíritos que se encontram no Mundo de Provas e Expiações estão aqui para provar a Deus que são capazes de agir em benefício do próximo sem outra motivação do que o amor. Para provar que são capazes de agir sem receber nada em troca; são capazes de dar independente de razões para tanto e sem esperar receber nada em troca; são capazes de amar, sem que para isso tenham sido amados.

É para isso que você nasceu. Quando ama desta maneira abre uma estrada luminosa para você mesmo porque entrará na consciência amorosa e verá Deus agindo. Quando você dá incondicionalmente, abre a compreensão e sente que está recebendo de Deus.

Sem a compreensão deste ensinamento e sem a fé (ingrediente fundamental para esta vivência), não há vida, mas sim morte. A morte que você chama de vida: a casa fechada que utilizamos anteriormente como figura para simbolizar o seu individualismo.

Abrir-se para o mundo é exatamente isto: dar sem motivos e sem esperar receber nada em troca e amar incondicionalmente para ser amado. Isto é derrubar as paredes da sua casa. É preciso agir desta maneira, pois as paredes do seu mundo individualista (suas verdades) bloqueiam a sua capacidade de amar e dar incondicionalmente.

Somente aquele que se liberta de suas verdades e faz para os outros incondicionalmente encontra a verdadeira vida.

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