Participante: de onde você está vendo as coisas fica muito fácil falar para nós do mundo das ilusões. Você no topo da montanha e nós no nível do mar.
O que estou fazendo quando no topo da montanha mostro a ilusão que existe ao nível do mar? Mostrando a existência da montanha.
Até agora você vivia no nível do mar achando que o que percebia é a única coisa que existia. Eu mostrei a montanha que você precisa subir.
Não estou no topo da montanha com ar de superior. Estou aqui em cima dizendo: subam, subam, subam.
Durante esse trabalho vamos falar como vivendo dentro da própria ilusão você pode ir subindo a montanha. Garanto que não vai chegar ao topo, mas pelo menos agora já sabe que existe uma montanha e saberá o caminho para chegar lá.
Participante: se não existimos individualmente, o que achamos que estamos fazendo aqui?
O que achar que está fazendo.
O que acha? O que achar é o que acha.
Participante: por que temos de saber disso?
Não disse que tem que saber. Estou falando, mas se você tem ou não que saber, não sei.
Participante: o objetivo do Joaquim é vencer os espíritos humanizados pelo cansaço até compreenderem que nada podem compreender.
Outro que descobriu a pólvora.
Sempre disse isso. Minha intenção sempre foi abrir tanto o leque para ver se vocês param de querer saber.
Participante: mas o espírito existe?
Existe, dentro da ilusão existe.
Participante: o que devo fazer com todo esse conhecimento ou a falta dele?
Isso só você pode decidir.
Como disse, estou só mostrando que há uma caminhada a ser feita. Você pode ouvir essa informação e dizer que não está com vontade de caminhar. Aí fica sentado na beira da praia.
Agora pode decidir começar a subir. Você é que escolhe.
Fiquem capaz de Deus. Até a próxima conversa.