Então, a felicidade universal não é efêmera. Ele existe sempre, não importando o que está acontecendo externamente. Agora digo que esse estado de espírito, essa felicidade, é algo que vocês, humanos, não conhecem. Aí pergunto: como procurar uma coisa que não conhecem?

Olha que problem. Estou falando em buscar a felicidade que não é efêmera, a incondicional, mas ao mesmo tempo digo que não a conhecem. Então, como busca-la?

Muito simples: pode não saber o que é felicidade incondicional, mas sabe o que é infelicidade, não?

Participante: sim.

Não, não sabe.

Vocês acham que sabem o que é infelicidade, mas tem muitas coisas que os fazem infelizes e não sabem que são. Dizem assim: não, isso não me faz infeliz, só me incomoda. Esse incômodo é uma infelicidade.

Sei que não tratam como, mas é uma infelicidade. Por quê? Porque infelicidade é tudo o que não é essa felicidade que estou falando.

Tudo que não é felicidade incondicional é infelicidade, aliás, muito mais do que imaginam, porque a maior infelicidade que pode haver é não ter a felicidade incondicional.

Sendo assim, para conhecer a felicidade incondicional precisamos reconhecer primeiro a infelicidade inclusive naquilo que chamamos de felicidade. Por isso vamos falar agora sobre infelicidade? Por quê? Porque a partir do momento que conhecermos o que é infelicidade é possível chegar à felicidade.

Como? Se a infelicidade é a origem do sofrimento, chego a felicidade plena não sofrendo. Conhecendo o que é sofrimento e me libertando dele, consigo ser feliz.

Então, há a possibilidade sim de ser feliz. Basta o quê? Se libertar do sofrimento. Para isso vamos começar a conversar sobre o que é sofrimento. Vamos lá.

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