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O amor não é ciumento, nem orgulhoso, nem vaidoso.
Pois é, como tomamos conta da vida dos outros, não é mesmo? Como criticamos aqueles que não estão dentro da moda, ou melhor, dentro do que achamos que é moda.
Achamos que temos a obrigação de criticar todos aqueles que não tem o mesmo gosto que nós. Nos sentimos obrigados a isso porque achamos que o nosso é um bom gosto.
’Olha como ele é desarrumado, nem passa a roupa. ‘Olha aquele, vem para a casa espírita de short, que horror’. E não é só ateus que vivem assim. Muitos vão ao centro espírita ou a igreja e rezam o tempo inteiro, mas o olho está observando e analisando os outros para poder ‘comentar’ (acusar) as vestimentas dos outros.
Adianta ir a esses lugares? Claro que não. O templo é um local de religação com Deus, ou seja, um lugar onde devemos ir cônscios da necessidade do amor a todos.
Aquele que quer se aproximar de Deus precisa amar o tempo inteiro. Para isso precisa respeitar a liberdade dos outros terem suas próprias opiniões e gostos. Quem respeita isso, não acusa ninguém de nada.
Amar é não agredir ninguém, mas dar a cada um o direito de fazer o que quer. Isso é amor.
Para poder se alcançar esse respeito é preciso, como já comentamos, ter a consciência de que ninguém vai fazer qualquer coisa contra você. Mas, se mesmo consciente disso ainda sentir-se ferido por algum motivo, ter a consciência de que aquilo aconteceu porque era preciso e necessário.
Isso é amar. Isso é viver uma vida Jesus, como ele viveu.