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Não estou falando em resignação: sentir-se obrigado a sofrer o sofrimento até o fim. O que estou falando é em ação.
Estou falando em agir com amor nas coisas que acontece na vida. Isso se faz através da fé, entrega com confiança absoluta, que leva a convicção que o Pai julgou que aquele acontecimento necessário.
Isso é o que Jesus fez. Ele não se sentou no canto e lamentou o seu destino. Ao contrário: trabalhou o tempo inteiro na divulgação da Boa Nova, mesmo sabendo que aquele caminho o levava a cruz.
Tanto é assim que logo após ter convidado os pescadores a lhe seguir, na primeira conversa que teve deixou bem claro: nós vamos sair, pregar e depois iremos a Jerusalém onde serei crucificado. Pedro retruca: oremos a Deus para que isso não aconteça. Jesus então responde: cala Pedro, estás falando igual a um ser humano.
É isso. Jesus não era humano, não reagia como humanos. Por isso, todos aqueles que querem ser humanos não devem se prender a reagir como humanos.
No momento em que foi preso, olha que blasfêmia, não brigou com os guardas, não reagiu a sua prisão. Aliás, quando nesse momento Pedro, sempre ele, sacou a espada para defender Jesus e chegou a cortar a orelha de um dos soldados, o mestre disse: pare, você acha que eu não vou beber até a última gota do cálice que meu Pai preparou para mim?
Estão começando a entender o que é viver uma vida Jesus? Estão começando a compreender a renovação da fé que Maria pede aos espíritos encarnados que vão viver no novo mundo que já começou?

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