Participante: no caso da emoção, seria achar bonito e gostar do que se vê?
Depois que você percebe um acontecimento gerado pelo filtro do mundo da ação e da razão, há a determinação da forma de vive-lo. Isso ocorre através do filtro da emoção.
Você gosta de plantas?
Participante: gosto.
Esse é o filtro com o qual interagiu com a visão. Ao ver alguma coisa que foi classificada como planta, o filtro emotivo gostar foi disparado e aquilo gerou uma forma emocional de viver o momento.
Participante: isso é emoção?
Sim, gostar é uma emoção, é uma razão emocional. Se não gostasse, o filtro do momento seria diferente e você viveria uma realidade diferente.
A sua emoção depende do que vê e possui razões. Digamos que ao perceber a planta ao invés de prestar atenção às folhas verdes, percebesse as velhas que ela possui. Com isso viveria outra emoção. Teria pena, lamentaria.
Se visse o verde teria uma emoção, se percebesse as folhas amareladas, viveria outra. Portanto, a realidade depende dos filtros usados na percepção e na razão, mas também dos filtros emocionais que cada um possui dentro de si.
Como gosta de plantas, o que é o seu filtro quando percebe uma, a ideia de ver folhas verdes lhe faz feliz; a de folhas morrendo faz sofrer. Essa é a sua vida.
Um detalhe: os filtros podem ser chamados de memória. Memória relativo a formas percebidas, à verdades racionais e emotivas. São essas memórias que formam o seu viver.