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Estamos usando de coisas velhas, de ensinamentos conhecidos há mais de dois mil anos, para poder falar coisas novas, coisas que vocês não conheciam. Com isso estamos fazendo o que Jesus ensinou: sábio é aquele que tira coisas novas do seu baú de coisas velhas.
Muitos dizem que isso não deve se fazer, que não se pode dar interpretações diferentes das que existem, sob pena de heresia. Mas, o problema não é falar de coisas novas ou velhas, mas sim em não ser fiel ao Verbo, ao amor.
Os seres humanizados usaram os ensinamentos dos mestres de uma forma diferente da que eles preconizavam, como já vimos. Por isso é importante se contestar as interpretações existentes. Não contestar fundamentado na verdade relativa de cada um, mas sendo fiel a intencionalidade do mestre.
O problema não é interpretar os ensinamentos, mas ao fazer isso, ao analisar as coisas velhas do baú, dar a elas a interpretação que querem, aquela que ajude aquele espírito encarnado a ganhar dos outros.
. É preciso usar os ensinamentos antigos dentro da sua concepção original, dentro do sentido que quem o proferiu usou. Por isso, a única fonte que serve para interpretar era o sentido da existência Jesus: colocar o amor em prática, amar.
Sendo assim, qualquer interpretação que não transmita uma forma de amar, que seja fundamentada na convivência com respeito ao próximo, mesmo que ele lhe desrespeite, não cumpre o ensinamento de Jesus.

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