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Ao contrário, tragam tudo isso para a luz. Pois é vergonhoso até falar sobre o que eles fazem em segredo. E, quando tudo é trazido diante da luz, então se descobre a sua verdadeira natureza. Porque o que é claramente revelado se torna luz.  (Capítulo 5 – versículo 11 a 13)

Reparem neste ensinamento de Paulo: tudo que é falado nesta vida precisa ser exposto a luz, a Deus. Tudo que o ser humano pensar deve ser exposto a Deus.

Acho que aquela pessoa quer fazer mal a mim’. Exponha este pensamento a Deus. Como é que você acha que Deus responderia a isso? Tenho a certeza que Ele lhe dirá: ‘se você merecer, acontecerá, mas se não, jamais Eu permitirei que isso aconteça. Só que lembre-se que se não amá-lo, ou seja, se persistir na acusação, estará gerando o merecimento de receber’.

É isso que é expor os seus pensamentos a Deus, é confiar Nele: ‘você acha que eu deixarei alguém gratuitamente lhe ferir? Claro que não. Apenas se você merecer eu deixarei que isso aconteça para que possa aprender a amar incondicionalmente’.

Participante: de qualquer maneira, Ele deixa o mal nos acontecer.

Não, neste caso não é mal, mas é bem, pois lhe dá uma oportunidade de evolução.

Viu como as coisas mudaram? E, porque mudaram? Porque expusemos o que compreendemos, o que é pensado, a Deus.

Portanto, precisamos expor aquilo que é pensado a Deus para que possamos clarear nossas ideias. ‘Eu gostaria de ter uma casa. O que você acha disso, Deus? Minha filha, se tiver que ter, certamente Eu lhe darei. Por isso, não se preocupe com essas coisas’.

É isso que Paulo está nos ensinando. É uma técnica fabulosa de vivência dos acontecimentos da vida para que se atinja uma vida cristã. Essa técnica consiste-se em expor tudo o que é pensado a Deus, ou seja, em tentar refletir sobre as coisas deste mundo a partir da ótica de Deus. Tente imaginar como o Pai lhe responderia àquele pensamento ao invés de ficar preso à sua própria razão.

Estou falando no Deus verdadeiro, aquele que é Justiça Perfeita, que é Amor Sublime, que possui a Onipotência, Onipresença e Onisciência e não aquele que vocês imaginam: um ser que existe apenas para satisfazer os seus desejos. Estou falando do Deus da oração, o Pai Nosso, e não aquele que existe apenas para lhe dar aquilo que você se quer.

Tenho certeza que se fizer esta exposição você ouvirá o que Ele tem para lhe dizer.

Participante: expor as ideias a Deus é conscientemente ou inconscientemente?

Conscientemente. É agir no momento em que o pensamento lhe vem colocando a questão que foi levantada sob a ótica de Deus.

Vou dar um exemplo para ficar mais claro o que estou dizendo. Digamos que esteja em dúvida de alguma coisa e acha que o que está pensando é a saída para a indecisão. Pergunte a Deus se é a mesmo: ‘o Senhor acha que essa é a saída’? Melhor: digamos que tenha formado um conceito sobre algo. Pergunte a Ele o que acha sobre o conceito que possui.

É isso que deve fazer, mas conscientemente e não inconsciente. Como você pode fazer alguma coisa inconscientemente se não tem consciência do que faz?

Participante: acho que depois que começamos a fazer isso nos acostumamos com este questionamento constante e acabamos agindo assim automaticamente.

Tudo que o ser humano é feito se transforma em hábito. Apenas tome cuidado, pois o hábito pode tornar-se vício.

Sim, se você praticar este trabalho pode se tornar num hábito e aí as coisas ficam mais fáceis. Só tome cuidado para quando o hábito se estabelecer não se acusar quando não fizer. Isso porque neste caso tornou-se vício, dependência, e fazer o que nos consideramos obrigados a fazer é egoísmo e não amor.

Como já disse outras vezes, este ainda não é um mundo de regeneração. Portanto, a mudança ainda não deverá ser total. Por isso haverá momentos onde conseguirá a prática enquanto que em outros não conseguirá. Quando isso acontecer, não se acuse, não sofra.

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