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O Universo é uno, único e estável, mas nessa unidade existe uma multiplicidade. Vamos falar de algumas delas. Primeiro de terrestres e extraterrestres.
Todos os espíritos originam-se de um só lugar (da Luz), ou seja, de onde existe o amor em sua expressão maior, a justiça perfeita e a inteligência superior. Este “local” é Deus.
Não existem terráqueos ou extraterrestres, mas apenas espíritos que se originaram do mesmo lugar: a Luz. Os espíritos habitam todos os espaços do Universo, mas isto não quer dizer que eles sejam desses lugares, mas apenas que se encontram lá. Aqueles que habitam em Plutão, Saturno ou qualquer outro planeta do Universo, são espíritos iguais aos que vivem no planeta Terra e apenas para que eles tenham uma existência corpórea em matérias mais densas, suas formas são adaptadas às necessidades de cada planeta. Um marciano pode precisar ter mais olhos, um que habite em Júpiter pode precisar ter antenas, mas todas estas formas são habitadas por espíritos iguais àqueles que habitam as formas mais densas do planeta Terra.
Neste momento em que se fala de globalização universal, onde o contato com seres de outros “mundos” é tão esperado, este ensinamento é primordial. O planeta Terra é, neste momento, o planeta no qual residem os espíritos em menor grau de evolução espiritual do Universo. É aqui que residem os espíritos que ainda não conseguiram interiorizar completamente o amor universal.
Com este conhecimento podemos afirmar que os espíritos que habitam os demais planetas e satélites do Universo são mais evoluídos, pois sabem utilizar o amor universal. Assim sendo, eles não poderiam “invadir” o planeta Terra para dominar, explorar ou escravizar os seus habitantes. Sabendo que todos nós viemos da Luz e, por isso, somos irmãos, podemos recebê-los como amigos enviados por Deus para nos auxiliar na evolução.
Outra multiplicidade: as raças…
Os árabes, judeus, asiáticos, europeus, americanos, etc., são todos espíritos oriundos da Luz e não raças diferentes. O preconceito das raças umas sobre as outras não leva em conta este ensinamento de Jesus.
Todas as raças, nações ou povos são compostos por espíritos na carne que se originaram no mesmo “local”: a Luz. Elas não representam diferenças entre os espíritos, mas sim diferenças de missões, provas ou carmas de grupos de espíritos. Cada raça do planeta representa um grupo de “trabalhos” que os espíritos que ali encarnam têm que realizar. Cada uma delas é dirigida por Deus para o cumprimento do “carma coletivo”.
É isto que nos ensina o episódio da “Torre de Babel” descrito na Bíblia. Naquela construção, que objetivava chegar a Deus por meios materiais, grupos de espíritos tiveram participações diferentes. Uns ali estavam como planejadores, outros como trabalhadores, uns como meio de sobrevivência, outros por ideal. Todos contribuíram para desafiar a Deus, mas cada um teve uma “participação” diferente. É esta simbologia que mostra os diferentes carmas das raças.
As raças nasceram da confusão de línguas que Deus colocou nos seres humanos como descrito naquele episódio. Cada língua que Deus deu aos participantes da construção da Torre de Babel originou uma raça que representava o carma a que foi exposto cada grupo de espíritos pela sua “participação” na construção.
Entretanto, não deixaram de ser espíritos oriundos da Luz, irmãos entre si, que apenas tinham caminhos diferentes para alcançar a sua evolução. Esta visão acaba com o antissemitismo, o preconceito de cor, de raça, etc. Para se chegar a esta conclusão é necessário abandonar a ideia de que as pessoas são seres humanos originados em determinadas regiões ou raças e se alcançar a visão de que todos são espíritos oriundos da Luz.
Esse mesmo raciocínio serve para toda multiplicidade que exista na unidade: tudo é uma coisa só que existe em unicidade sem jamais se alterar.