09. Nada existe
Participante: se o que penso ser é ilusório, de um ponto de vista mais absoluto, as outras pessoas, ou melhor, todos os outros seres também são imaginários, frutos de maya que estou vivenciando? Os ensinamentos na linha do Vedanta sempre proclamam o Eu como ser absoluto. Até que ponto existe a minha individualidade enquanto espírito distinto dos outros e de Deus? Até que ponto estou me relacionando de fato com outros seres e não comigo mesmo? Enfim, até que ponto o solipsismo existiria ou não?
14. Dar o direito de morrer a quem quer se matar
Participante: Joaquim falou em unidade com um e com todos, fundir-se com o próximo. Você não gosta do amarelo, eu também não gosto. Isso que é fusão. Bem sou engenheiro e meu próximo está dentro de uma casa que irá cair, por motivos óbvios tecnicamente. Eu digo a ele que ele deve abandonar a casa imediatamente porque a casa irá cair a qualquer momento, ele não acredita, e diz que Deus não vai deixar isso acontecer. Eu me abraço a ele e morro junto, digo a ele que ele está certo, que Deus vai ajudar e saio ou chamo a defesa civil para tirá-lo na marra?
17. Ocupar-se com o próximo durante a pandemia
Por favor, agora me permitam um minutinho. Toda essas conversas que vamos ter estão ligadas àquilo que vocês chamaram de pandemia. Está ligada ao que vem acontecendo há um ano, não só no Brasil, no mundo. Como disse na nossa mensagem preparatória a essa conversa, não existe planeta terra, não existe vida. O que há é um campo de prova espiritual e as provas de uma encarnação. Sendo assim, essa pandemia é mais uma provação. E, toda provação tem como objetivo levar o ser a libertar-se da razão humana, extrapolar a razão, e amar ao próximo, a todos e a tudo.