01 – Vivo e morto

Vamos conversar sobre os assassinos do ser. Não vamos falar de pessoas, mas sim de elementos. Vamos falar de elementos que assassinam o ser, seja o humano ou o espiritual. Nesse caso não há diferença entre os dois. Mais tarde vão entender o porquê disso. Antes de começarmos há um detalhe que precisamos nos ater. Sempre que se fala sobre alguma coisa é muito importante definir os termos que serão usados. A palavra escrita ou falada é complicada de usar,…

02 – Vida e felicidade

Porque compreender que viver além da realidade é importante? Porque apenas na realidade existe a felicidade. Fora da realidade, fora da vida, não existe felicidade: só prazer ou dor. Por isso é importante se reconhecer a presença desses assassinos. Cada vez que você é alvejado por um dos elementos que conversaremos nesse trabalho deixa de viver a vida, ou seja, morre, não tem condições de alcançar a felicidade. Porque quando deixa de viver apenas o que se apresenta não tem…

03 – Livre arbítrio

Participante: então não tenho o livre arbítrio? Tem. Você tem o livre arbítrio de viver a realidade ou viver a fantasia. Você escolhe. Agora, o que irá fazer à outra pessoa, não tem como escolher. Participante: mas a vida é que impõe tudo, então? Não é a vida que impõe. Falaremos disso também. Na verdade, a vida lhe é apresentada. Participante: não posso modificar a vida? Não. Acho que ter esta noção deveria ser um ponto pacífico na existência de…

04 – Paz e harmonia – os elementos da felicidade

Participante: o que é felicidade? Felicidade é quando você consegue viver em paz e harmonia. Vou aproveitar a sua pergunta e definir agora a questão da felicidade, pois é importante para o tema que estamos conversando. Disse que só quem consegue viver a vida quem vivencia a felicidade universal. Mas, o que é a felicidade universal? É um estado de espírito onde o ser alcança a paz e vive harmonizado com o mundo que o cerca. Essa definição é bastante…

05 – Pensamento, o apresentador da vida

Já falamos até aqui sobre morte, vida, estar vivo e estar morto. Já falamos sobre viver a verdade relativa e que só nela se vive a felicidade e explicamos o que é ser feliz. Acho que agora dá para ter uma noção bem forte do que vamos conversar. Vamos falar daquilo que lhe tira da realidade, que leva a uma realidade fantasiosa, a uma fantasia individual. Prossigamos, então, na nossa viagem para aprender a fugir dos assassinos. Em um determinado…

06 – Conversando sobre pensamento

Participante: um pensamento vem sempre acompanhado do outro? Eu acho bom vir, porque na hora que não vier você está morto, dentro da concepção humana sobre morrer. Na hora que não tiver pensamentos estará morto, pois não mais lhe será apresentada a vida para viver. Participante: o senhor poderia dar exemplos de pensamentos discursivos? Posso. O que está achando dessa conversa? Nesse momento está pensando que ela está boa ou má? Não importa a resposta. Seja qual for, acabou de…

07 – Saber e conhecer

O primeiro elemento que está presente em todo pensamento discursivo e que quando você aceita o argumento o leva à morte é o saber. Não estou falando de sabedoria, mas sim de saber. Sempre que um pensamento discursivo contém uma informação que é sabida e é vivida como real, você está morto. Por quê? Porque cada coisa que sabe é uma arma que adquire. Cada coisa, por menor que seja, que saiba, vai implicar em desarmonia com o mundo, já…

08 – Todo saber leva à morte

Definimos a diferença entre conhecer e saber e dissemos que ele é um assassino, que leva a fugir da realidade e com isso você morre. Mas, será que existe algum saber na humanidade que não tenha esta ação? Respondo que não: todo e qualquer saber que leva à morte. Não importa a que assunto o saber se refira, não existe nesse mundo verdade absoluta, nenhum argumento que seja universal. Por isso, tudo que se sabe é uma verdade individual, relativa.…

09 – Lidando com os saberes

Participante: e as cinco verdades universais? São cinco verdades universais que você pode acreditar ou não. Se tomá-las como realidade absoluta sofrerá. Portanto, trate-as como conhecimento, ou seja, como uma informação que você tem, mas que não precisa comprovar para ninguém. Participante: é perda de tempo estudar as ciências naturais, então? Não é perda de tempo: é vida. Venho dizendo que a vida se apresenta. O ato de estudar é apresentado por um processo descritivo através de um pensamento e…

10 – Agindo contra o saber

Vamos, então, conversar como se age com relação ao saber. Vamos falar às pessoas como a que acabou de fazer a pergunta sobre a dificuldade de colocar em prática o que ensinamos quando se é advogado. Porque isso acontece? Porque as informações que a pessoa aprendeu foram cimentadas na mente como realidades absolutas. Um professor ensinou, um doutor demonstrou, alguém culto no assunto falou. Nesse momento vocês tratam as informações como verdades absolutas. É aqui que começa a se vencer…