Mas, não para por aqui. No início da relação trabalhista há ainda mais um detalhe que aquele que busca a felicidade precisa estar muito atento para não se decepcionar futuramente: a questão do estar empregado.
‘Graças a Deus consegui arrumar um emprego …’
A mente cria essa exultação, euforia, e afirma que é muito bom estar empregado. Quem não se liberta desse conceito no início da relação trabalhista pode sofrer mais adiante.
Quem disse que esse emprego que foi conseguido será muito bom? Quem pode garantir que os acontecimentos ali serão prazerosos? Quantas vezes a pessoa já não se exultou por ter conseguido um emprego para posteriormente sentir-se mal no seu trabalho?
Além do mais, quem se deixa levar pela exultação por ter conseguido um emprego pode rapidamente cair na depressão. Ter conseguido um emprego não é garantia de permanecer empregado, pois pode ser demitido a qualquer momento.
Aquele que aceita a exultação de ter conseguido um emprego vive imaginando que agora está seguro. Só que a mente pode gerar o desemprego logo para dar uma dor. Pode ciar a ideia de que alguém foi responsável pela demissão e nesse momento o ser não conseguirá viver a verdadeira felicidade.
São muitos os riscos para aquele que aceita a exultação de estar empregado. Por isso, no momento em que inicia a sua jornada trabalhista, aquele que realmente quer alcançar a verdadeira felicidade está muito atento à questão dos valores referentes ao próprio trabalho, mas também está atento à questão de se sentir empregado. Ele combate esse sentir porque sabe que quem está empregado encontra-se à beira de um precipício, no tocante à questão de viver feliz.
Sabe que está correndo riscos, ou seja, sabe que está pronto para cair no sofrimento quando perder o emprego ou começarem a acontecer coisas que não concorda ou que não satisfaz.
Essas são, portanto, as primeiras considerações que alguém tem que ter com relação aos acontecimentos da sua relação trabalhista. Se alguém tiver alguma pergunta com relação ao que falamos, estou à disposição.