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“109. Disse Jesus: O Reino é como um homem que tinha um tesouro (escondido) no campo, sem sabê-lo. E (depois) de sua morte, deixou-o a seu (filho. O) filho, que também nada sabia (sobre ele), recebeu o campo e vendeu-(o). E quem o comprou enquanto arava, (encontrou) o tesouro. E passou a emprestar dinheiro a quem ele quis”. (Evangelho Apócrifo de Tomé)

Você pode ser feliz! Todos temos dentro de nós a felicidade. Para ser feliz, basta alcançá-la. Essa é a mensagem que Cristo nos deixa nesse ensinamento

Muitos passam toda uma existência carnal procurando a felicidade irrestrita e não conseguem, pois não procuram no lugar mais provável que esteja: dentro de cada um. Buscam sempre externamente. Aí, não a encontram.

A felicidade não é possuir alguma coisa, pois já temos tudo que precisamos ser. Porém, só seremos realmente felizes quando utilizarmos as coisas que temos com felicidade.


Felicidade não é estar com a pessoa que gostamos, mas ser feliz mesmo na sua ausência. Para ser feliz não é necessário que sejamos admirados e cultuados. Mesmo quando somos acusados ou caluniados pode existir uma felicidade muito grande. Para isso basta que nos sintamos felizes.

O ser humano tem como inata a busca pela felicidade. Na realidade, todos vivem com esse ideal. No entanto, perdem-se no labirinto da infelicidade quando estão presos à carne. Isto acontece porque não conhecem o caminho de volta à sua essência espiritual e quanto mais se aprofundam na vida material mais perdido ficam nesse labirinto.

Mas, Deus não seria a Justiça se não providenciasse marcas que pudessem orientar o espírito à volta para casa. É para isso que as mensagens dos mestres existem. Elas são as marcas que podem ensinar o espírito humanizado a voltar para casa, para a felicidade.

O ser humano, do alto de sua arrogância e soberba, não reconhece essas marcas. Mais: está sempre discutindo se elas realmente o levarão pelo caminho certo. Ao invés de seguir a trilha deixada, filosofam sobre a forma e a beleza das marcas deixadas por Deus.

Quanta tolice! Os mestres nos falaram de um mundo novo, de uma forma de viver diferente, onde a paz e a harmonia reinam, mas o homem, apesar de buscar essa vida constantemente, quer ser o desbravador de um novo caminho ou o descobridor de um novo tipo de felicidade. Dessa forma, cada vez mais se aprofunda no labirinto da infelicidade.

Os ensinamentos deixados pelos mestres são o único caminho que pode levar ao Pai e, consequentemente, à felicidade incondicional. Discutir seus ensinamentos, quer na sua veracidade ou ainda no seu conteúdo, é filosofar sobre a marca deixada.

Todos os ensinamentos dos mestres foram muito claros. Jesus não puniu ninguém, Kardec falou do cumprimento dos ensinamentos de Cristo, Buda disse que todos devem estar além da verdade individual e Mohamed afirmou que Deus governa todas as coisas. Essas são as marcas que levam o espírito de volta à felicidade universal.

Buscar a felicidade sem seguir essas marcas, sem transformar os ensinamentos em compreensão da vida, é prender-se a viver uma outra felicidade: a temporária, a fugaz. Alcançando a prática dos ensinamentos o ser que está preso no labirinto material antevê alguma luz no fim do túnel. A felicidade humana, a temporária e fugaz, também brilha no fim do túnel, mas, infelizmente, por ser artificial, logo se apaga.

Portanto, meus amigos, se vocês querem ser realmente felizes, só existe um caminho que leva ao Pai: seguir os ensinamentos dos mestres da humanidade. Tomem esse caminho estreito, que conseguirão.

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