Os ensinamentos de Paulo pregam a igualdade perfeita: dar a cada um o direito de ser, estar e fazer o que quiser… Mas, esta visão não é só dele:
“Será repreensível aquele que escandalize com a sua crença um outro que não pensa como ele? Isso é faltar com a caridade e atentar contra a liberdade de pensamento”. (O Livro dos Espíritos – pergunta 839).
A aplicação destes ensinamentos leva o ser humanizado a uma vivência sem exigências e, por isso, sem críticas. Com isto não se torna professor da lei, pois não a quebra em nome dela própria.
Compreenda que tudo o que um ser humanizado julgar no próximo a partir de suas próprias convicções, ferirá a lei maior: o livre arbítrio, o direito de ser e achar o que quiser, que cada um exige para si mesmo no momento que está cobrando ao próximo.
Quem disse que existe um lugar certo para se guardar o copo? Quem disse que existe uma combinação perfeita para as cores das roupas? Quem disse que tal atitude é um dever? Apenas o seu ego, as suas verdades, e para justificar esta criação afirma justamente que você tem o direito de achar o que quiser… Claro que tem, mas daí exigir que os outros se submetam aos seus desejos, fere a mesma ordem que o ego usou.