Ao nos depararmos com conceitos como o desse texto, imaginamos que estamos entrando em conhecimentos novos, em coisas nunca vistas. No entanto isso não é verdade.

Em seu livro ‘Confissões’, Santo Agostinho no ano de 397 dc. já dizia o seguinte:

“És Tu o Ser Supremo, e não mudas. Em Ti o dia de hoje não passa, e no entanto passa por ti, pois todas as realidades deste mundo residem em ti; e não teriam meios de passar, se Tu não as contivesses. E porque Teus anos não têm fim, os teus anos são o dia de hoje; quanto dos dias nossos e dos nossos pais já passaram por este Teu hoje, e dele receberam a medida e o modo de existir, e quantos ainda passarão e receberão a medida e o modo de sua existência! Tu, porém, és o mesmo eternamente, e todas as coisas de amanhã e do futuro, de ontem e do passado, hoje as farás, hoje as fizeste! Que posso fazer, se alguém não compreende? Que exulte dizendo: que mistério é este? Que exulte e prefira encontrar-Te, não Te compreendendo, a não Te encontrar, compreendendo”.

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