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O homem é quase sempre o obreiro da sua própria infelicidade. Praticando a lei de Deus, a muitos males se forrará e proporcionará a sai mesmo felicidade tão grande quanto o comporte a sua existência grosseira. (O Livro dos Espíritos – pergunta 0921)

Agora podemos ir mais além. Veja o que fala o Espírito da Verdade na resposta: “O homem é quase sempre o obreiro da sua infelicidade”. O que quer dizer ser o obreiro da sua infelicidade’?

 Participante: aquele que a obra, a cria…

Exato. Então, o homem, o espírito encarnado, é o construtor, o criador da sua infelicidade.

Mas, continuo perguntando: o que quer dizer isso: ser o construtor da sua infelicidade? Como o espírito cria a sua infelicidade? Por opção sua…

O estado de espírito de cada ser, quer seja este estado de felicidade incondicional, infelicidade ou prazer, é uma opção do espírito. O ser humanizado opta a cada momento em se sentir prazeroso, infeliz ou feliz incondicionalmente frente aos acontecimentos do mundo.

É isso que o Espírito da Verdade está dizendo. Quando ele está dizendo que o homem é o obreiro da sua infelicidade é porque sabe que é o espírito humanizado que constrói, por opção sua, as suas infelicidades.

Participante: através das suas ações e objetivos do pensamento, ou seja, seus sentimentos.

Eu não estou falando de ação, em atos, em atitudes materiais, mas em emoções, sentimentos.

Participante: ação sentimental?

Isso.

Saiba de uma coisa: é você que opta por vibrar na felicidade ou na infelicidade. Estes estados de espíritos não são motivados pelos acontecimentos, mas frutos de uma opção do ser universal.

Então, afirmo: você só é infeliz porque escolhe sentir-se assim frente aos acontecimentos do mundo.

Mas, porque o espírito escolhe ser infeliz frente aos acontecimentos do mundo? Porque ele acredita nos valores que o ego cria através da razão e da emoção.

Se o ego diz, através do raciocínio, que uma coisa não presta e que ao viver uma situação onde esteja presente este elemento deve haver uma emoção de sofrimento (angústia, medo, desconfiança, desprazer), o espírito opta por este padrão vibracional. Se o ego ao contrário diz que ele tem que ter prazer, o espírito também o segue optando pela satisfação.

É assim que o espírito obra a sua infelicidade: acreditando na motivação emocional e racional que o ego cria para ele.

Continuemos ouvindo o espírito da verdade: “Praticando a lei de Deus, a muitos males se forrará e proporcionará a sai mesmo felicidade tão grande quanto o comporte a sua existência grosseira”.

Qual a lei de Deus? Já falamos nisso… Amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.

Ou seja, o que o Espírito da Verdade diz é que no momento que o seu amor por Deus não for atingido por nenhuma criação do ego e no momento que o seu serviço ao próximo também não for atingido pelas verdades que este elemento lhe traz à razão e à emoção, a sua infelicidade termina. O espírito para de optar por seguir emocionalmente as proposições do ego porque está centrado no amor a Deus e ao próximo.

Quando o amor a Deus for maior que o desejo de estar vivo ou dar a vida ou do que a sua abastança ou necessidade, você será feliz. Quando o seu desejo de servir ao próximo for maior do que o de se servir desta vida ou quando o seu amor ao outro for maior do que o apego às suas paixões e desejos, não há motivo para sofrimento.

É isso que o Espírito da Verdade ensina nessa pergunta: para você ser feliz é preciso optar pela felicidade, mas para exercer esta opção precisa amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.

Acho que agora fica bem clara a intenção do preâmbulo do meu comentário quando falei da concepção de que a felicidade existirá quando a humanidade evoluir. Isto é irreal…

A felicidade acontecerá apenas quando cada um colocar o amor ao próximo e a Deus acima de todas as coisas e, com isso, optar sempre pela felicidade universal. 

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