Participante: Estou fazendo algo pensando em outro. A observação é no que estou pensando ou no que estou fazendo?
Você acabou de compactuar com a mente. Onde? No ‘eu estou fazendo’. Você não faz: observa o que é feito.
Na verdade, quem está fazendo alguma coisa para outro? A mão, o pé, a perna, etc. Estes membros não são você. A mão nem é o José, a personalidade que você imagina ser. Você nem é o José que usa uma mão para fazer uma coisa.
Portanto, não deve prestar atenção ao que é feito. Deve, sim, prestar atenção ao que a mente está lhe dizendo que está fazendo.
Você, quando imagina que há algo sendo feito, está no mundo da presunção, das probabilidades. Você não faz: observa o que é feito.