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(Gálatas 2, 17)
Mas será que isso quer dizer que Cristo ajuda o pecado a progredir? Claro que não! Se eu começo a construir de novo o que destruí, isso prova que estou quebrando a Lei. Portanto, quanto à Lei, estou morto pela própria Lei, a fim de viver para Deus.
Relembrando o que Paulo já havia nos ensinado, a lei é que cria o pecado. Mas, por lei não podem ser entendidos apenas os códigos doutrinários das religiões, mas todo dualismo com que vive o ser humanizado.
O dualismo é que cria o certo e o errado, o bonito e o feio, o limpo e o sujo. Quando o ser humanizado vivencia o dualismo, cria um código individual de leis que faz o surgir o lado negativo que não haveria se não houvesse a aplicação desta característica da humanização do ser espiritual.
Portanto, quando Paulo diz que está morto para a lei, mas está vivo para Cristo, ele afirma que não cria dualismos para poder viver pelo amor. Quem está vivo para o amor precisa estar morto para lei porque senão o lado negativo surgirá inexoravelmente e ele é a ação do não amor. Para quem vive o amor crístico não existe certo ou errado, bonito ou feio, limpo ou sujo, porque tudo é Perfeito, é obra de Deus.