Individualidade

10 – Não generalize

Participante: tenho um amigo que analisa tudo cientificamente. Se acontece um desastre, diz que foi natural e podemos entender cientificamente por que aconteceu e tentar solucionar. Nunca vi ele se lamentar ou se desequilibrar. Essa é a forma de um ateu desapegado manifestar o seu conselho de não vibrar no acerto nem se zangar no erro? Abandonar o que chamamos de nossa personalidade faz parte do abandono do ego? Abandonar a personalidade faz parte do abandono do ego? Não. O…

12 – Perguntas 2

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Participante: então, quando discutimos com o outro estamos discutindo com nós mesmos, nos ferindo?

 Tem uma fala de monge budista que se refere ao não-eu. No budismo não-eu não é a não existência, mas a existência do eu formado pelo todo. Não-eu não quer dizer que você não exista, quer dizer que você é a soma de tudo que existe.

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11 – Você e o Universo

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Participante: consigo entender ou perceber uma individualidade que pensa no todo, mas ela ser o todo é o problema para compreender.

É, eu sei. Isso porque ainda vai pensar na unidade como o um participando do todo.

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10 – O nós que sou eu

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Mas tem mais, tem outra coisa importante no Universo que hoje vocês precisam prestar muita atenção. O que seria?

Disse que no universo não há espaços, por isso não há áreas determinadas. Se não há áreas determinadas, existe algo que para vocês é real, mas não existe. O que seria? Eu e você.

No Universo não existe eu e você, você e o outro, porque tudo é uno, tudo existe em unicidade.

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11 – Uma só vida

Participante: sofri para trocar de carro. Tinha um, queria outro. Depois de ter, já queria outro e nunca era feliz com o que tinha. Hoje tenho esse carro velho e devo me dar por feliz por ter ele, Agora sei que  meu carro está sempre ótímo, seja qual for. Perfeito, é extamente isso: aquele que busca a felicidade aprende a viver o que tem com felicidade. Não é por isso que vai ficar com um carro caindo aos pedaços. Hoje…

O que seria do verde se todos gostassem do amarelo?

Disse que ser feliz é viver em paz. O que é ter paz? É não ter armas para guerrear. O que são as armas que o ser humanizado usa para guerrear com o outro? Suas verdades, seus certos, bom e bonito. São as certezas e saberes que causam o conflito entre os seres. Sei que para vocês a paz existe quando conseguem submeter o outro ao que querem, quando conseguem fazer com que o outro aceite suas verdades. Ou seja,…

Toda unanimidade é burra

Participante: o que me levou a lidar melhor com esse controle, gostar, paixão ou querer alguma coisa, é a consciência ou a compreensão de que nesse mundo nada é permanente. Tudo é impermanente. Então, se eu lidar com algo considerando permanente me dou mal. Acho que a chave que aprendi para mim individualmente foi isso: como que vou controlar alguma coisa nesse mundo se tudo está freneticamente mudando?

Além das coisas mudarem, você também muda constantemente. Quer dizer, hoje está defendendo alguma coisa que amanhã pode ser que vá renegar. Isso por causa da impermanência das coisas.

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Uma vida radical

Participante: o mundo gosta de quem faz o que ele quer. Concordo com isso. Agora, se formos seguir Cristo, vamos nos tornar individualistas e egoístas também, pois não poderemos contar com ninguém, já que o mundo não apoiará quem seguir Cristo.

Concordo com você. Só que seguindo Cristo, você não será individualista, mas individual.

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01 – Características do universo

Nessa primeira conversa do tema Joaquim de Aruanda elenca e comenta as características do universo: Uno, único e estável; não possui tempo nem espaço; é infinito e eterno; indivisível e incriado; por causa unidade do todo, não existem individualidades.
Os conceitos trazidos pelo amigo espiritual nesse estudo são fundamentados no monismo e por isso diferentes daqueles que estamos acostumados.

09. Nada existe

Participante: se o que penso ser é ilusório, de um ponto de vista mais absoluto, as outras pessoas, ou melhor, todos os outros seres também são imaginários, frutos de maya que estou vivenciando? Os ensinamentos na linha do Vedanta sempre proclamam o Eu como ser absoluto. Até que ponto existe a minha individualidade enquanto espírito distinto dos outros e de Deus? Até que ponto estou me relacionando de fato com outros seres e não comigo mesmo? Enfim, até que ponto o solipsismo existiria ou não?

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